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22% dos brasileiros estão com mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas. EO endividamento e a inadimplência das famílias brasileiras voltaram a crescer em julho, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Com a alta, os indicadores atingiram o maior patamar desde 2010, quando a pesquisa começou a ser feita.
De acordo com o levantamento, 78% das famílias brasileiras estão endividadas, e 29% estão com contas atrasadas – altas de 0,7% e de 0,5%, respectivamente, na comparação com junho.
“A alta dos indicadores de inadimplência, após queda nos meses de abril, maio e junho, indica que as medidas extraordinárias de suporte à renda, como os saques extras do FGTS e a antecipação do 13º salário aos beneficiários do INSS, aparentemente tiveram efeito momentâneo no pagamento de contas ou dívidas já atrasadas, concentrado no segundo trimestre deste ano”, apontou em nota o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O percentual da renda das famílias comprometido com dívidas permaneceu em 30,4%, mesmo patamar desde abril – mas 22% dos brasileiros estão com mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas.
Dívidas vão continuar
A pesquisa da CNC mostrou também que houve leve crescimento, de 10,6% para 10,7%, na parcela das famílias que dizem que não terão condições de pagar as contas atrasadas.
Esse grupo é composto principalmente entre os consumidores que não concluíram o ensino médio (13%), que também foram os que mais precisaram atrasar pagamentos no próprio mês de julho (33,3%).
Endividamento cresce entre mais ricos e mais pobres
Tanto as famílias com renda acima de dez salários mínimos quanto as que recebem abaixo desse patamar viram o endividamento crescer em julho. No primeiro grupo, a contratação de dívidas cresceu 0,8%, enquanto no segundo a alta foi de 0,6%.
“As classes de despesas das famílias que ganham menos são justamente as que tiveram maiores aumentos recentes de preços, então elas acabam gastando uma parcela maior do orçamento para fazer frente ao aumento da inflação", explica em nota Izis Ferreira, economista da CNC, responsável pela pesquisa.
"Ou seja, as famílias com menor renda foram mais afetadas e aumentaram o endividamento, a despeito dos juros altos, para sustentar seu nível de consumo”, completa.

O presidente Jair Bolsonaro durante culto evangélico no Congresso Nacional em 3 de agosto de 2022 ateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a debater neste final de semana estratégias para contornar um problema que terá na corrida ao Planalto: o tempo menor de TV na propaganda eleitoral em relação ao principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em especial, há uma preocupação com o número menor de inserções na TV – pequenas chamadas de poucos segundos veiculadas nos intervalos comerciais e que alcançam eleitores que não assistem o bloco de horário eleitoral. A estimativa, segundo especialistas eleitorais ouvidos pelo blog, é que Lula tenha cerca de 3 minutos e 15 segundos de TV, enquanto Bolsonaro terá cerca de 2 minutos e 35 segundos - tempo similar a candidaturas como a de Simone Tebet (MDB, PSDB, Cidadania e Podemos) e Soraya Thronicke (União Brasil). O tempo é definido pelo leque de alianças dos partidos que apoiam formalmente cada candidato. A campanha do presidente esperava atrair o PTB para a coligação de partidos que o apoiam, o que acrescentaria quase 40 segundos a mais de tempo de TV. O PTB, no entanto, lançou Roberto Jefferson, que está em prisão domiciliar. A homologação das candidaturas deve consolidar as alianças e o tempo que cada candidato terá na TV. Ainda pode haver mudanças, mas devem alterar pouco o quadro final. Fontes da campanha de Bolsonaro disseram ao blog que contam com o tempo de TV para ligar o presidente às bondades e a outras medidas lançadas pelo governo e, assim, virar o quadro eleitoral que hoje – segundo as pesquisas – da vitória à chapa Lula-Geraldo Alckmin. Parte do círculo próximo de Bolsonaro desdenha do poder do tempo de TV, com o argumento de que em 2018 ele foi eleito com um tempo de candidato nanico, usando muito as redes sociais para alavancar sua candidatura. Em 2018, entretanto, o atentado sofrido por Bolsonaro o colocou no centro do noticiário nacional, com muita atenção da imprensa. Apesar do poder inegável das redes sociais em atingir eleitores, integrantes da campanha de reeleição sabem que não se pode deixar de lado a importância da TV. Um dos integrantes da campanha ouvidos pelo blog afirma que a aposta será o segundo turno, quando os dois candidatos que competem dividem igualmente tempo de TV e inserções.

Receitas com impostos surpreenderam, puxadas pela reabertura da economia e avanço das commodities, mas analistas têm dúvidas sobre a sustentabilidade dessa melhora; pelo lado dos gastos, manobras fiscais permitiram a criação de novas despesas obrigatórias, ampliando as incertezas para o próximo ano. Os indicadores de contas públicas parecem mostrar duas realidades distintas sobre o Brasil. De um lado, há um expressivo aumento de arrecadação, bem acima do ritmo de crescimento da economia. Do outro, a equipe econômica teve de anunciar bloqueios bilionários no Orçamento para não descumprir o teto de gastos, a principal regra fiscal do país, que limita o crescimento das despesas da União. Mas, afinal, qual é a real situação das finanças do Brasil? De forma geral, o que os analistas apontam é que a fotografia está melhor do que o cenário traçado na virada do ano, mas que o filme ainda preocupa. De Olho no Orçamento Arte/g1 Os números da arrecadação têm sido beneficiados pela reabertura da economia e uma conjuntura internacional que elevou os preços das commodities – matérias-primas como petróleo e minério de ferro. Uma realidade que pode não perdurar no médio prazo em meio à desaceleração do PIB brasileiro, que deve crescer menos de 0,5% em 2023, e aos riscos crescentes de uma recessão global. Já pelo lado dos gastos, uma série de manobras nas regras fiscais permitiram a contratação de novas despesas, às vésperas das eleições, deixando o cenário futuro ainda mais incerto. LEIA TAMBÉM: Com PEC 'Kamikaze', teto de gastos sofre 5ª alteração no governo Bolsonaro Congresso mexeu 11 vezes na Constituição em 2022, um recorde; maioria das PECs alterou o Orçamento "Há uma notícia boa do lado da arrecadação no sentido de que, de fato, (o governo) está conseguindo recolher mais. Só que é preciso pensar também nas outras travas que o país tem em termos de execução orçamentária. E a principal trava que a gente tem no momento é o teto de gastos", afirma Juliana Damasceno, economista da consultoria Tendências. E ela destaca: "Pode parecer incoerente, num momento em que os cofres estão tão cheios, que o país tenha que bloquear despesas. Mas é importante que a gente entenda a relevância de uma trava como o teto. No passado, tivemos um enorme desequilíbrio financeiro, justamente porque nos deixamos levar por receitas atípicas e ampliamos a estrutura dos gastos." Um filme que parece se repetir. Hoje, tanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como Jair Bolsonaro (PL), os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, já sinalizaram que devem manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil em 2023 – o que acarretaria um aumento de até R$ 60 bilhões nas despesas federais no próximo ano, segundo projeções da Tendências. "A principal discussão na formulação do Orçamento do ano que vem é como colocar os R$ 600, valor que já virou permanente, na minha opinião. Isso não cabe no teto", afirma a economista-chefe do banco Credit Suisse, Solange Srour. "Um outro problema é a questão dos servidores públicos, que ficaram sem reajuste salarial em 2022. Então, a demanda para o ano que vem também é maior", acrescenta. Arrecadação recorde Os números da arrecadação estão batendo sucessivos recordes. No primeiro semestre, em valores corrigido pela inflação, ela somou R$ 1,1 trilhão, o que representa alta real de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado. É o melhor resultado desde 1995, quando tem início a série histórica do Tesouro Nacional. São três os principais motivos que têm levado a um aumento das receitas da União: Retomada da economia com a reabertura pós-pandemia; Avanço dos preços das commodities no cenário internacional, impulsionado por um crescimento global; e Inflação. O valor dos produtos aumenta e, consequentemente, o governo arrecada mais, já que grande parte dos impostos é cobrada como uma porcentagem do valor pago. A dúvida dos analistas é o quanto dessa melhora é estrutural, com efeitos de médio prazo, e o quanto é apenas conjuntural – e pode acabar rápido. "A retomada da economia pós-Covid, o crescimento global e a inflação alta trouxeram impactos na arrecadação muito fortes, mas todos esses fatores parecem ser mais cíclicos do que estruturais", afirma Solange. O avanço na arrecadação tem sido a notícia mais ecoada pela equipe econômica. É com base nos números positivos de receita que o time do ministro Paulo Guedes tem justificado as várias reduções de tributos em ano eleitoral. Anunciado em abril, o corte de 35% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por exemplo, deve fazer com que o governo deixe de arrecadar R$ 15,6 bilhões só neste ano. "Caso haja uma normalização no ciclo das commodities no ano que vem, a gente pode não ter todo o impulso observado neste ano e, portanto, tanto a atividade como a arrecadação podem ser mais fracas", diz Juliana. Arrecadação de impostos bate recorde para meses de junho Teto de gastos estourado Mas é do lado das despesas que qualquer folga orçamentária deixa de existir. O Brasil tem um Orçamento bastante rígido e, portanto, com pouca margem de manobra – cerca de 95% das despesas são obrigatórias. Boa parte delas está sujeita ao teto de gastos, regra que limita seu crescimento das despesas à inflação do ano anterior. Criado em 2016 pelo governo Michel Temer, o teto se transformou na principal âncora das contas públicas do país. À época, a equipe econômica justificou a medida como uma forma de controle do rumo das finanças do governo. O Brasil gastava mais do que arrecadava, passou a acumular déficits primários e viu a dívida crescer. Com a piora das contas públicas, o país perdeu, em 2015, o grau de investimento, uma espécie de selo de bom pagador que assegurava a confiança dos investidores internacionais na economia brasileira. Desde 2019, porém, o governo Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional já patrocinaram ao menos cinco grandes mudanças no teto de gastos – alterações que somam um impacto de R$ 213 bilhões e vêm minando a credibilidade da regra fiscal. Com PEC Eleitoral, teto de gastos sofre 5ª alteração no governo Bolsonaro E mesmo com todos esses dribles no teto, o Ministério da Economia já precisou fazer bloqueios de R$ 14,8 bilhões no Orçamento de 2022. Com poucas opções na mesa, o governo ampliou a tesourada sobre as emendas parlamentares – aquele dinheiro que deputados e senadores direcionam às suas bases eleitorais. As emendas de relator, aquelas que ficaram conhecidas como Orçamento secreto, e as de comissão tiveram R$ 8 bilhões bloqueados, praticamente metade do orçamento dessas duas emendas específicas. Dentre os ministérios, as pastas mais afetadas foram Saúde e Educação, com contingenciamentos de R$ 2,8 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. "Todos os contingenciamentos eram previsíveis, porque o governo subestimou uma parte importante do gasto obrigatório e até gastos do funcionamento da máquina pública", diz Solange. Depois de estourar teto de gastos, governo prepara bloqueio de R$ 6,7 bilhões do orçamento Contas públicas: o principal nó da economia E por que as contas públicas importam? As finanças brasileiras se transformaram no principal nó da economia. Desde 2014, as contas do governo central (que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) são deficitárias – ou seja, o país gasta mais do que arrecada. Com essa dinâmica, o endividamento do país cresce e preocupa os investidores, que deixam de aplicar recursos no país ou então passam a exigir retornos maiores para financiar a nossa dívida. Neste ano, o Ministério da Economia trabalha com uma projeção de déficit de R$ 59 bilhões para o governo central. Mas analistas já avaliam que este número pode ficar próximo de zero ou que o país pode até voltar a registrar um superávit, diante da melhora de arrecadação. Rombo nas contas públicas Luisa Blanco/Arte g1 Hipótese que ganhou ainda mais força após o pedido do secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, para que as estatais avaliem pagar mais dividendos ao governo em 2022 – pedido que sofreu críticas por parte dos economistas. "Caso essas manobras fiscais, de antecipação de dividendos, se confirmem, é possível fechar o ano próximo de um déficit zerado ou até mesmo com um ligeiro superávit", diz Juliana. "Mas lembrando que isso não seria uma boa prática. Essa antecipação de dividendos tira recursos dos caixas em 2023. Estamos maquiando contabilmente um resultado para entregar um número mais positivo."

Há vagas para garçom e cozinheira. Cadastro pode ser realizado pela internet. Sine tem vaga para vendedores Felipe Rosa/ ACP-PR O Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Porto Velho está com 38 vagas abertas nesta segunda-feira (8). O cargo com mais vagas é o de vendedor. Veja a lista abaixo: Vendedor: 7 vagas Cabeleireiro: 1 vaga Auxiliar de serviços gerais: 1 vaga Gari: 1 vaga Gerente administrativo: 1 vaga Auxiliar administrativo: 1 vaga Oficial de cozinha (PCD): 1 vaga Empregada doméstica: 1 vaga Oficial de limpeza (PCD): 1 vaga Auxiliar operacional: 1 vaga Técnico em refrigeração: 1 vaga Esteticista: 1 vaga Podóloga: 1 vaga Manicure: 1 vaga Operador de caixa: 1 vaga Operador de trator: 1 vaga Auxiliar de logística: 1 vaga Chapeiro de lanches: 1 vaga Cozinheira: 1 vaga Chapeiro de lanches: 1 vaga Garçom: 1 vaga Mecânico montador: 1 vaga Soldador: 1 vaga Caldeireiro: 1 vaga Pedreiro: 1 vaga Vistoriador de móveis: 1 vaga Mecânico geral: 1 vaga Analista de recrutamento: 1 vaga Mecânico de manutenção de máquinas: 1 vaga Mecânico: 1 vaga Primeiro emprego: 1 vaga Como se candidatar? Para se candidatar a uma das vagas, o morador precisa realizar um cadastro online e apresentar documentos como carteira de trabalho, registro geral, comprovante de residência e currículo atualizado. Clique aqui e faça o cadastro. Os atendimentos presenciais serão realizados das 07h30 às 13h30 para os que não possuem acesso à internet. O Sine Municipal atende em dois pontos em Porto Velho, sendo: Sine Centro: rua General Osório, nº 81, Centro. Sine Leste: rua Antônio Fraga Moreira, nº 8250, bairro Juscelino Kubitschek Para mais informações, os telefones para contato são: (69) 998473-3411 (WhatsApp) e (69) 3901-3181 e o e-mail: [email protected] Veja outras notícias de Rondônia
Na sexta-feira, o principal índice de ações da B3 subiu 0,55%, a 106.472 pontos. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (8), acompanhando o dia positivo nos mercados internacionais, enquanto investidores aguardam a divulgação de dados de inflação domésticos e norte-americanos ao longo dos próximos dias.
Às 10h55, o Ibovespa subia 1,55%, a 108.117 pontos. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,55%, a 106.472 pontos, renovando a maior pontuação desde 9 de junho (107.094 pontos). Com alta de 3,21% na semana, o Ibovespa teve seu terceiro ganho semanal consecutivo. No ano, a alta é de 1,57%.
Selic vai a 13,75%; entenda como a taxa afeta o seu bolso
O que está mexendo com os mercados?
O foco dos mercados segue na trajetória da alta dos juros nos Estados Unidos, que já subiram 2,25 pontos percentuais desde março.
Dados robustos do mercado de trabalho dos Estados Unidos reacenderam apostas de um outro aumento agressivo dos juros pelo Federal Reserve. Os investidores aguardam agora os dados de inflação da maior economia do mundo, com divulgação agendada para esta semana.
Por aqui, a avaliação do mercado é que o ciclo de alta da taxa de juros pode já ter sido encerrado. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano, mas deixou a porta aberta para uma nova alta de menor magnitude.
O IBGE divulga na terça-feira a inflação oficial de julho e a perspectiva é de uma deflação na taxa mensal, em razão dos cortes de preços de combustíveis.
Projeções do mercado
Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2022 de 7,15% para 7,11%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2023, porém, a expectativa para o IPCA passou de 5,33% para 5,36%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão dos economistas é de avanço de 1,98% em 2022 e alta de apenas 0,40% em 2023.
O mercado manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022. Já para o fechamento de 2023, a expectativa permanece em 11% ao ano. Com isso, os analistas seguem esperando uma queda dos juros no ano que vem.
Já para o dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu em R$ 5,20. Para 2023, ficou estável também em R$ 5,20.
Nesse cenário, 7 em cada 10 brasileiros não conseguem guardar dinheiro, mostra pesquisa. Inflação, desemprego, renda em queda, juros em alta, orçamento apertado – e contas atrasadas. No Brasil ainda em crise, um em cada quatro brasileiros não consegue pagar todas as contas do mês, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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A situação é um pouco melhor para 44% dos brasileiros, que afirmam que conseguem pagar todas as contas – mas que não sobra nada. Nesse cenário, 7 em cada 10 brasileiros não conseguem guardar dinheiro.
Gastos reduzidos
A dificuldade em pagar as contas vem mesmo com a redução quase generalizada dos gastos. Seis em cada dez brasileiros dizem ter reduzido suas despesas com lazer, e 58% deixaram de comprar produtos de uso pessoal, como roupas e sapatos.
Para outros grupos, a economia foi mais crítica: 25% disseram ter reduzido ou deixado de comprar remédios, e 19% deixaram de pagar o plano de saúde.
A pesquisa mostrou ainda que 16% chegaram a vender bens para quitar dívidas, e 14% deixaram de pagar ou atrasaram o pagamento do aluguel ou da prestação do imóvel.
Expectativas em alta
Apesar disso, a pesquisa da CNI mostra que expectativa da população é chegar ao fim do ano com um pouco mais de folga nas finanças. Do total de entrevistados, 56% acreditam que, até dezembro, estarão com uma situação econômica pessoal melhor ou muito melhor.
“Ao menos, estamos diante de um cenário de recuperação do mercado de trabalho, com redução do desemprego e aumento do rendimento da população - o que nos dá uma perspectiva de superação, ainda que gradual, dessa série de dificuldades que as famílias estão enfrentando”, afirma em nota o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade.
A pesquisa
A pesquisa encomendada pela CNI para o Instituto FSB Pesquisa é a segunda realizada no ano com foco na situação econômica e hábitos de consumo da população. Foram entrevistados, presencialmente, 2.008 cidadãos em todas as unidades da federação entre os dias 23 e 26 de julho.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 1,05%, a R$ 5,1669. Cédulas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em queda nesta segunda-feira (8), abaixo de R$ 5,15, enquanto investidores aguardam a divulgação de dados de inflação domésticos e norte-americanos ao longo dos próximos dias. Às 10h55, a moeda norte-americana recuava 1,05%, vendida a R$ 5,1128. Veja mais cotações. Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,05%, a R$ 5,1669. Com o resultado, acumulou queda de 0,14% no mês e na semana. No ano, tem desvalorização de 7,32% frente ao real. LEIA TAMBÉM: O mundo está a caminho de uma recessão? Entenda os riscos e as consequências para o Brasil o LEIA TAMBÉM: Comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro? Qual o melhor momento para comprar a moeda? Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? Entenda: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real? O que está mexendo com os mercados? O foco dos mercados segue na trajetória da alta dos juros nos Estados Unidos, que já subiram 2,25 pontos percentuais desde março. Dados robustos do mercado de trabalho dos Estados Unidos reacenderam apostas de um outro aumento agressivo dos juros pelo Federal Reserve. Os investidores aguardam agora os dados de inflação da maior economia do mundo, com divulgação agendada para esta semana. Por aqui, a avaliação do mercado é que o ciclo de alta da taxa de juros pode já ter sido encerrado. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano, mas deixou a porta aberta para uma nova alta de menor magnitude. O IBGE divulga na terça-feira a inflação oficial de julho e a perspectiva é de uma deflação na taxa mensal, em razão dos cortes de preços de combustíveis. Projeções do mercado Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2022 de 7,15% para 7,11%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2023, porém, a expectativa para o IPCA passou de 5,33% para 5,36%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão dos economistas é de avanço de 1,98% em 2022 e alta de apenas 0,40% em 2023. O mercado manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022. Já para o fechamento de 2023, a expectativa permanece em 11% ao ano. Com isso, os analistas seguem esperando uma queda dos juros no ano que vem. Já para o dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu em R$ 5,20. Para 2023, ficou estável também em R$ 5,20. EUA anunciam robusta criação de vagas e taxa de desemprego volta ao patamar pré-pandemia
Esta foi a 6ª queda seguida e acontece em meio ao corte de impostos sobre itens essenciais. Meta de inflação fixada pelo CMN é de 3,5%, e BC já admitiu que vai estourar teto da meta. Economistas do mercado financeiro reduziram de 7,15% para 7,11% a previsão de inflação para este ano. Esta foi a sexta queda seguida da previsão.
A informação consta do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o Banco Central já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.
Especial g1: o que é inflação
Entenda: como inflação mexe no seu bolso
Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente as que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento.
Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic.
Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos.
ICMS sobre itens essenciais
A redução da estimativa de inflação coincide com o corte de impostos sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica.
Esses produtos por si só já impactam a inflação. Além disso, afetam indiretamente os preços de outros itens.
Por exemplo, se o preço do diesel aumenta, o transporte de um determinado produto fica mais caro. O dono da loja que revende esse produto, então, repassa o aumento para o consumidor, que acaba pagando mais pelo mesmo item.
A diminuição dos impostos, em ano eleitoral, foi uma estratégia adotada pelo governo e pelo Congresso. No entanto, apesar de segurarem a inflação em 2022, essas medidas pressionam os preços para 2023, conforme já alertaram diversos economistas.
Produto Interno Bruto
O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
A previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 1,98% em 2022, contra 1,97% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta ficou estável em 0,40%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022.
Atualmente, a taxa Selic já está neste patamar. O Copom também vem sinalizando de que os juros vão se manter altos por um período mais prolongado.
Já para o fechamento de 2023, a expectativa do mercado para a taxa Selic permaneceu em 11% ao ano. Com isso, o mercado financeiro segue estimando queda dos juros no ano que vem.
Outras estimativas
Saiba abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:
Dólar: Permaneceu em R$ 5,20 neste ano 2022 e também em 2023;
Balança comercial: Subiu de US$ 67,2 bilhões para US$ 68 bilhões a previsão de superávit (exportações superando importações);
Investimento estrangeiro: passou de US$ 56,25 bilhões para US$ 57,20 bilhões.
Podcast
Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre "O salário mínimo comido pela inflação":

Primeiro presidente de esquerda do país terá que enfrentar uma das mais graves crises econômicas da história recente. Uma ambiciosa reforma tributária poderá definir o sucesso ou fracasso do novo governo. Primeiro presidente de esquerda do país terá que enfrentar uma das mais graves crises econômicas da história recente. Uma ambiciosa reforma tributária poderá definir o sucesso ou fracasso do novo governo Getty Images via BBC Primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia, Gustavo Petro tomou posse neste domingo (7) com um desafio: conciliar uma agenda reformista ambiciosa, que se pretende histórica, com uma grave crise econômica. Ex-guerrilheiro, economista, ex-prefeito de Bogotá e deputado de destaque por duas décadas, Petro chegou ao poder graças à sua proposta de mudar o cenário deste país desigual e violento. Gustavo Petro toma posse como presidente da Colômbia Seu plano de governo é talvez o mais ambicioso que já chegou ao poder no país. Propõe mudanças estruturais nos sistemas trabalhista, previdenciário, educacional e de saúde. Aspira aprovar a tão esperada e polêmica reforma agrária. Quer direcionar a economia para uma produção limpa e não extrativista. Petro, no entanto, assume um país em crise, o que limita seu espaço de manobra: pobreza, desigualdade, inflação, valor do peso colombiano, endividamento e déficits fiscais e em conta corrente estão todos no vermelho. Uma anomalia para uma economia tradicionalmente estável. Soma-se a isso o contexto internacional, com as grandes economias à beira da recessão, inflação disparada e o aumento das taxas de juros nos países desenvolvidos afetando economias emergentes como a Colômbia. PERFIL: Saiba quem é o ex-guerrilheiro que foi eleito o primeiro presidente de esquerda da Colômbia Desde que foi eleito, em junho, Petro se dedicou a acalmar os temores de que sua agenda esquerdista pudesse se traduzir em expropriações, gastos públicos desenfreados ou constrangimento do setor privado. Para isso, forjou alianças com os partidos políticos tradicionais, arquitetos do atual modelo colombiano. E nomeou como ministro da Fazenda José Antonio Ocampo, renomado professor socialdemocrata que trabalhou por uma década na ONU (Organização das Nações Unidas) e ocupou a pasta há 25 anos. "Não vou propor loucuras, nem vou aceitar loucuras", disse Ocampo ao jornal colombiano El Tiempo esta semana. "Modéstia à parte, minha nomeação faz parte da credibilidade que o novo governo tem com o compromisso de manter a casa em ordem." José Antonio Ocampo é o economista colombiano mais citado na academia mundial. Sua chegada ao ministério da Fazenda busca mudanças responsáveis Reuters via BBC Os problemas Na mesma entrevista, Ocampo alertou sobre a complexa situação do novo governo. Quando questionado sobre o que tira seu sono, respondeu: "Combinar a necessidade de ajuste fiscal com a demanda por recursos para maiores gastos com programas sociais." O relatório de transição apresentado esta semana pelo novo governo reportou ter encontrado um Estado subfinanciado (isto é, com menos recursos do que o necessário), com enormes dívidas no setor de saúde, falta de recursos em entidades chave, orçamentos aprovados sem possibilidade de execução e lacunas em subsídios cruciais como o da gasolina. O presidente em fim de mandato Iván Duque defende que sua gestão foi a que mais investiu em igualdade na história, por ter regularizado a situação de milhares de migrantes venezuelanos e inaugurado importantes obras de infraestrutura. Hoje a Colômbia é uma das economias que mais crescem na região, de acordo com o último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional). No entanto, Duque deixa o cargo com 20% de aprovação, segundo pesquisas, e com críticas de especialistas como Leopoldo Fergusson, professor da Universidade dos Andes: "Duque foi muito irresponsável fiscalmente, fez tudo o que um candidato ortodoxo como ele não deveria fazer." Embora existam indicadores a seu favor, em termos gerais, Duque deixa a economia colombiana no vermelho. Getty Images via BBC "Tudo o que foi feito antes da pandemia [aumentar os gastos e flexibilizar a regra fiscal com o argumento da migração venezuelana] nos fez receber a pandemia com as finanças públicas em crise", critica o economista. Se Petro quiser manter certa estabilidade macroeconômica, terá então que fazer um ajuste: cortar os gastos do Estado para que o déficit fiscal caia, e assim conter a inflação e a desvalorização cambial. Para isso vai precisar de dinheiro. E de ainda mais dinheiro se quiser cumprir suas promessas ambiciosas em educação, transporte e uma longa lista de anseios frustrados por décadas. As reformas de Petro dependem dos recursos em caixa e emitir dívida não é exatamente uma opção, pois o país já deve o equivalente a 50% do PIB (Produto Interno Bruto), e os juros estão altos desde a perda do grau de investimento em meio a uma crise política em 2021. O grau de investimento é um "selo de bom pagador" atribuído por agências internacionais de avaliação de risco, que atesta que um governo tem boas condições de arcar com seus compromissos financeiros. Ele permite captar recursos no mercado financeiro a custos mais baixos. Por conta de tudo isso, o legado de Petro estará em jogo já em sua primeira reforma: a tributária. Questão sensível pois, há pouco mais de um ano, o país entrou em convulsão social após uma proposta apresentada por Duque. Ocampo anunciou que o projeto será apresentado na segunda-feira (8/8), um dia após a posse presidencial. E o líder da bancada de apoio a Petro e presidente do Senado, Roy Barreras, fala em aprovação "fast track" (por via rápida) no primeiro ano de legislatura. Eles sabem que a lua de mel pode ser curta. "Petro aposta tudo na reforma", diz Fergusson, da Universidade dos Andes. "Sua capacidade de não assustar, de conseguir dinheiro e de dar noções de direção". Na Colômbia, reformas tributárias são frequentes, mas se tornaram uma questão sensível depois que uma proposta de Duque em 2021 gerou protestos. Getty Images via BBC As soluções A economista Marcela Eslava explica que o atual sistema tributário na Colômbia tem dois problemas estruturais: "A arrecadação é insuficiente para cumprir sua obrigação constitucional de reduzir a desigualdade e é muito pesada para as empresas, por isso não gera igualdade, nem prosperidade". A isso se somam as isenções, intrincados mecanismos legais usados por milhares de colombianos para pagar menos impostos. E uma rede de formas de arrecadação considerada por organizações especializadas como um dos sistemas tributários mais complexos do mundo. "Há muitas pessoas que fizeram fortuna na Colômbia e evitam cumprir com sua contribuição, o que nos impede de construir uma sociedade mais justa e segura", diz Ocampo. O novo ministro teve que desmentir relatos de que o imposto sobre ganhos ocasionais — recursos da venda ocasional de bens, ganhos econômicos excepcionais ou ganhos em rifas e loterias — será elevado dos atuais 10% para 35% e que o IVA (Imposto sobre Valor Agregado, que incide sobre o consumo de bens e serviços) aumentará. Ele também diminuiu a urgência de uma das propostas mais polêmicas de Petro durante a campanha: a de acabar com a exploração de petróleo, maior fonte de receitas do país. Petro e Ocampo querem aumentar impostos sem afetar as classes média e baixa. Getty Images via BBC Embora os detalhes ainda não sejam conhecidos, Ocampo diz que o principal objetivo da reforma é que as pessoas físicas de alta renda contribuam mais e que as isenções sejam regulamentadas. É provável também que ele implemente um imposto sobre o patrimônio para os mais ricos. Em todas essas áreas a Colômbia têm alíquotas muito mais baixas do que o recomendado por organizações internacionais. Com a reforma, a nova gestão pretende arrecadar o suficiente para cobrir o déficit e pagar os compromissos da dívida, que é o mais urgente. E Petro prometeu aumentar a assistência aos mais pobres no dia seguinte à sua posse. A reforma também espera aliviar a pressão sobre as empresas para incentivar a produção, obsessão de Ocampo como economista estruturalista, corrente que prega um capitalismo equitativo, eficiente e desenvolvido. Durante a campanha, Petro disse que sua reforma tributária tentaria gerar ganhos de 50 trilhões de pesos, cerca de R$ 59 bilhões, o equivalente a 5% do PIB colombiano. É muito. Parece inviável. É o dobro do que a reforma de Duque, que desencadeou uma revolta popular em 2021, pretendia arrecadar. "Mas, se algum governo tem a economia política do seu lado para minimizar as dificuldades, é o governo de Petro, porque a mobilização social que derrubou a reforma [de Duque] foi acompanhada por ele e os grupos que se sentiram excluídos são acolhidos por ele", diz Eslava. Recém-eleito, sem desgaste político e com seu "acordo nacional" às vésperas de entrar no Congresso, Petro provavelmente vai propor a reforma tributária mais ambiciosa dos últimos tempos. Dela dependerá o sucesso do seu governo. - Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62444024

Veja opções de livros, jogos de tabuleiro, acessórios e gadgets para o geek de estimação em sua casa. Guia de compras: presentes para o pai geek g1 Seu pai é daqueles geeks de carteirinha, que curte séries, tecnologia e ficção científica? Se você quer acertar no presente, o g1 selecionou itens relacionados à cultura geek que incluem brinquedos, jogos de tabuleiro, livros essenciais, acessórios e itens high-tech. As opções vão de R$ 45 a R$ 300, com preços pesquisados no início de agosto nas grandes lojas on-line. Outros guias: SMARTWATCH: teste com modelos da Apple, Huawei e Samsung CASA INTELIGENTE: lista com produtos para uma smarthome COZINHA: sugestões de presentes para os "chefs" de casa TODOS OS GUIAS Presentes para o pai geek: jogos g1 Jogo Monopoly Star Wars A edição especial de Monopoly – provavelmente conhecida pelo seu pai como "Banco Imobiliário" – usa o tabuleiro do jogo como base para uma disputa inspirada na série "O Mandaloriano" e seus personagens mais famosos. Nas lojas on-line, o jogo custava R$ 100 no começo de agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Americanas Veja no site do AliExpress Exploding Kittens: para a galera O jogo de tabuleiro criado pelo cartunista Matthew Inman serve para unir até 10 amigos que "explodir tudo" em uma trama que envolve gatos, lasers e até bodes. Custava R$ 230, em média, nas lojas da internet consultadas em agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Casas Bahia Veja no site das Americanas Veja no site do Carrefour Veja no site do AliExpress Taco Gato Cabra Queijo Pizza Cinco palavras aleatórias e uma disputa pela pilha central de cartas são o mote deste jogo de nome curioso. Nas lojas on-line, Taco Gato Cabra Queijo Pizza custava R$ 60 no começo de agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site do Carrefour Veja no site das Casas Bahia Veja no site do AliExpress Veja no site das Americanas The Mind The Mind é um jogo de estratégia onde a equipe precisa vencer sem usar palavras ou gestos, apenas conectando suas mentes. Nas lojas on-line, custava R$ 180 no início de agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Casas Bahia Veja no site do Carrefour Veja no site do AliExpress Veja no site das Americanas Guia de compras: livros para o pai geek g1 "Dungeons & Dragons: Monstros e Criaturas" O livro "Dungeons & Dragons: Monstros e Criaturas" traz fichas sobre os principais e sinistros monstros de D&D, dos seres que voam aos que vivem no subterrâneo. Nas lojas on-line, custava em torno de R$ 60 no começo de agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Casas Bahia Veja no site das Americanas Box 'O senhor dos anéis' + 'O Hobbit' A edição especial em formato pocket reúne as duas maiores obras de J.R.R Tolkien – "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis". Nas lojas da internet, custava R$ 140 em agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site do Carrefour Veja no site das Americanas Veja no site das Casas Bahia Box 'Duna' – Primeira Trilogia O box traz os três primeiros livros da saga "Duna – Duna, Messias de Duna e Filhos de Duna" – para introduzir o leitor nas aventuras de Paul Atreides e sua família no planeta Arrakis. Seu preço médio no começo de agosto nas lojas on-line era de R$ 200. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Casas Bahia Veja no site do Carrefour Veja no site das Americanas Presentes para o pai geek: acessórios g1 Almofada Star Wars Darth Vader cai bem no sofá com essa almofada estilosa, que tinha um preço médio de R$ 50 nas lojas on-line consultadas em agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site do Carrefour Veja no site das Americanas Camiseta PlayStation Para expressar amor aos games, a camiseta com os símbolos clássicos do PlayStation saía por R$ 70, em média, nas lojas on-line em agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Americanas Camiseta Nasa Seu pai vai para o espaço com essa camiseta com o símbolo da agência espacial norte-americana, que era vendida por R$ 45, em média, nas lojas da internet no começo de agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Casas Bahia Veja no site das Americanas Camiseta símbolo geek A camiseta que brinca com o fato de quem a usa é realmente geek saía por R$ 45, em média, nas lojas da internet em agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Americanas Veja no site das Casas Bahia Presentes para o pai geek: gadgets tecnológicos g1 Smartband Amazfit Band 5 A Amazfit Band 5, da Huami, é uma pulseira inteligente com tela de 1,1 polegada com duração estimada de bateria em 15 dias. Tem como grande diferencial a assistente digital Alexa, da Amazon, integrada ao produto, para ajudar a comandar a casa conectada. O modelo funciona com smartphones Android e iPhone. No começo de agosto, a Amazfit Band 5 era vendida por R$ 300, em média, nas lojas on-line. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site do Carrefour Veja no site das Americanas Veja no site das Casas Bahia Smartband Xiaomi Mi Band 5 A Xiaomi Mi Band tem bateria com promessa de duração de 20 dias. A smartband monitora batimentos cardíacos e consegue acompanhar 11 tipos de atividades físicas, além do nível de estresse e qualidade do sono. Em agosto, a pulseira inteligente era vendida por R$ 190 nas lojas da internet. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site do AliExpress Veja no site das Americanas Veja no site do Carrefour Fones Bluetooth Edifier X3 Disponível por R$ 200 nas lojas on-line em agosto, os fones sem fio Edifier X3 têm certificação do tipo IPX5, que protege o aparelho contra jatos d'água, suor e chuva. A bateria dura até 24 horas e os fones contam com redução de ruído nas chamadas telefônicas. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Casas Bahia Veja no site do AliExpress Veja no site das Americanas Fones Bluetooth JBL Tune 125TWS O JBL Tune 125TWS é um fone de ouvido sem fio com graves reforçados e bateria que dura até 32 horas, segundo a fabricante. O modelo era vendido por R$ 300 nas lojas on-line em agosto. 🛒 Onde comprar o produto: Veja no site das Americanas Veja no site das Casas Bahia Veja no site do Carrefour Veja no site do AliExpress Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.

Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. Carteira de Trabalho Divulgação Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta segunda-feira (8) em Petrolina, Araripina e Salgueiro no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho, em Salgueiro, ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 Vagas disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 - 8381 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas Disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Podcast explica origem do ovo azul e esclarece as diferenças entre as galinhas caipiras e as livres de gaiolas. A musa fitness Gracyanne Barbosa conta como consegue comer mais de três dúzias por dia, e ainda traz uma receita de pudim de clara de ovo. Um quiz mostra tudo o que você não sabe sobre este alimento! Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio. O consumo de ovos no Brasil nunca foi tão grande. Alimento rico em proteínas e vitaminas, o ovo ganhou uma repaginada: existe por aí ovo orgânico, caipira, de galinhas livres... nas cores branca, marrom e até azul! Neste podcast você vai chegar à conclusão de que não sabe tanto assim sobre ovos! Além da alimentação, ovo é matéria-prima para a produção de vacinas Por que ouvir? - A musa fitness Gracyanne Barbosa vai explicar como consegue comer 40 ovos por dia e também passar uma receita especial de pudim de clara de ovo. - A nutricionista da USP Cintia da Silva vai responder um quiz sobre o alimento e esclarecer se animais de estimação podem consumir ovos. - E a pesquisadora da Embrapa Helenice Mazzuco vai revelar a origem dos ovos azuis. Algum palpite? O podcast '"De onde vem o que eu como" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Eto Osclighter. Apresentação: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. "De onde vem o que eu como" estreia nesta segunda-feira (8) - Foto: Comunicação/Globo VEJA MAIS: De onde vem o que eu como: banana tem família e até coração De onde vem o que eu como: g1 vai à 'capital do morango' e explica por que ele não é fruta De onde vem o que eu bebo: como é o café especial que faz o Brasil ser premiado internacionalmente

Participação remota só é possível com código eletrônico entregue por agente censitário na visita inicial obrigatória no domicílio. Com o e-ticket, cidadão terá 7 dias para responder ao questionário e o IBGE fará até três contatos para cobrar o preenchimento. Agente censitário do IBGE na porta de um prédio em Salvador, na Bahia, na tarde de segunda-feira, 1º de agosto, primeiro dia da coleta do Censo 2022 Divulgação/IBGE O Censo 2022 oferece ao cidadão três possibilidades de participação – presencial, por telefone ou pela internet. Responder ao questionário de forma remota, no entanto, só é possível após visita do recenseador ao domicílio, mediante um tíquete eletrônico. Esta é a primeira vez que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferece a possibilidade de participação no Censo por telefone – na operação censitária de 2010 já havia a opção de participação pela internet. Censo 2022: veja as perguntas dos questionários do IBGE O que o IBGE quer saber? Quanto tempo dura a visita? Veja perguntas e respostas De acordo com o IBGE, ao receber a visita de um agente censitário o morador poderá fazer a escolha pelo autopreenchimento via internet ou telefone. A partir daí, será gerado um e-ticket para que a pessoa responda ao questionário remotamente no prazo máximo de sete dias. Começa o Censo 2022; recenseadores visitarão 75 milhões de domicílios Para auxiliar a sociedade a preencher remotamente o questionário da pesquisa foi criado o Centro de Apoio ao Censo (CAC), que funciona por meio do número 0800 721 8181. Lá, 180 agentes censitários se dividem, diariamente, para atender às demandas. O serviço funciona todos os dias, das 8h às 21h30. Para evitar que o morador se esqueça de responder e o e-ticket perca a validade, no segundo dia após a visita do recenseador ele receberá uma mensagem por SMS e e-mail alertando sobre o prazo. Caso não responda à pesquisa, no quarto dia receberá uma ligação telefônica para verificar por que não começou a preencher o questionário. Se mesmo após a ligação a pessoa não responder, o CAC fará o último contato no sexto dia. Se o prazo de sete dias expirar e o questionário permanecer sem resposta, o domicílio retorna aos aparelhos dos recenseadores para que possa ser realizada nova visita para realização da entrevista presencial.

Oportunidades nesta segunda-feira (8) são em Ribeirão Preto, Jaboticabal, Sertãozinho, Barretos e Bebedouro. Veja vagas de emprego na região de Ribeirão Preto (SP) José Fernando Ogura/AEN As cidades de Ribeirão Preto (SP), Jaboticabal (SP), Sertãozinho (SP), Barretos (SP), Bebedouro (SP) e estão com 497 vagas de emprego abertas nesta segunda-feira (8). (Veja abaixo como se candidatar) Entre as oportunidades estão cargos de cozinheiro, soldador, estagiário, auxiliar de produção, vendedor, auxiliar de limpeza, entre outras. O trabalhador interessado pode fazer o cadastro on-line no site do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para consultar as vagas e participar dos processos. Em caso de atendimento presencial nos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs), o candidato deve apresentar carteira de trabalho, RG, CPF ou CNH, comprovante de endereço atualizado e número do PIS. Ribeirão Preto - 47 vagas O PAT fica na Avenida Francisco Junqueira, 2625, Jardim Macedo. O atendimento acontece de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h. Mais informações sobre vagas e agendamento podem ser obtidas pelo telefone (16) 3625-7381. Atendente de lanchonete Atendente de lojas e mercados Auxiliar de manutenção predial Cobrador externo Controlador de pragas Costureiro na confecção Embalador Empregado domestico diarista Faxineiro (5 vagas) Fiscal de loja (2 vagas) Gerente comercial Gerente de restaurante Instalador de cortinas e persianas Lavador de veículos (2 vagas) Limpador de vidros Mecânico de manutenção de automóveis Mecânico de manutenção de motores diesel (3 vagas) Motorista de caminhão Motorista de furgão ou veículo similar (2 vagas) Operador de caixa (4 vagas) Operador de estação de tratamento de água Operador de máquinas fixas (2 vagas) Operador de telemarketing ativo (2 vagas) Operador de telemarketing receptivo (2 vagas) Promotor de vendas Repositor de mercadorias Supervisor administrativo Trabalhador da manutenção de edificações Vendedor de comercio varejista (4 vagas) Jaboticabal - 43 vagas O PAT fica no prédio da Prefeitura de Jaboticabal. O endereço é Esplanada do Lago Carlos Rodrigues Serra, 160, Vila Serra. O atendimento é feito de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h às 16h. Alimentador de linha de produção Auxiliar de escritório Demonstrador de mercadorias Eletricista de instalações Eletricista de manutenção eletroeletrônica Faxineiro (4 vagas) Funileiro de veículos (reparação) (2 vagas) Mecânico de manutenção de automóveis Mecânico de manutenção de motores diesel (3 vagas) Motociclista no transporte de documentos (8 vagas) Motorista de ônibus urbano (5 vagas) Operador de máquinas-ferramenta convencionais Operador de moenda na fabricação de açúcar Operador de torno com comando numérico Pintor de veículos (fabricação) Porteiro de edifícios (4 vagas) Porteiro de locais de diversão (2 vagas) Técnico de garantia da qualidade Técnico em eletromecânica Vendedor de comercio varejista Zelador de edifício (2 vagas) Sertãozinho - 184 vagas O PAT Sertãozinho fica na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O endereço é Rua Voluntário Otto Gomes Martins, 1.380, Centro. O atendimento acontece de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 13h às 16h. Informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3942-3714. Afiador de ferramentas Agente funerário Alimentador de linha de produção (4 vagas) Assistente administrativo (3 vagas) Assistente de vendas (2 vagas) Atendente de lojas e mercados (5 vagas) Auxiliar de escritório (3 vagas) Auxiliar de manutenção predial (3 vagas) Auxiliar nos serviços de alimentação Caldeireiro (chapas de ferro e aço) (3 vagas) Carpinteiro Costureira de reparação de roupas Costureiro na confecção em série Cozinheiro geral (2 vagas) Desenhista projetista mecânico (3 vagas) Desenhista técnico (2 vagas) Eletricista de instalações (veículos) (3 vagas) Eletricista de instalações (2 vagas) Eletricista de manutenção eletroeletrônica (2 vagas) Embalador Empregado doméstico nos serviços gerais (3 vagas) Encanador (2 vagas) Enfermeiro Farmacêutico Faxineiro Ferramenteiro Garçom (2 vagas) Guincheiro (construção civil) Inspetor de qualidade (2 vagas) Instalador de som e acessórios de veículos (2 vagas) Instalador de tubulações (3 vagas) Instalador-reparador de redes telefônicas Leiturista Mecânico de manutenção de automóveis Mecânico de manutenção de bombas Mecânico de manutenção de empilhadeiras Mecânico de manutenção de máquinas (7 vagas) Mecânico de manutenção e instalação Mecânico de refrigeração (2 vagas) Mestre (construção civil) Montador de máquinas (2 vagas) Montador de moveis e artefatos de madeira Motorista de caminhão (7 vagas) Motorista de ônibus rodoviário Motorista de ônibus urbano Operador de colheitadeira Operador de empilhadeira Operador de máquina de dobrar chapas Operador de máquinas operatrizes Operador de máquinas-ferramenta convencionais (4 vagas) Operador de torno com comando numérico (2 vagas) Pedreiro Pintor de estruturas metálicas Promotor de vendas Recepcionista (2 vagas) Reparador de equipamentos de escritório Secretária(o) executiva(o) Serralheiro (2 vagas) Servente de obras (3 vagas) Soldador (7 vagas) Supervisor de compras Supervisor de manutenção elétrica Técnico de enfermagem Técnico de manutenção eletrônica Técnico eletrônico Técnico em manutenção de equipamentos Técnico em manutenção de instrumentos Técnico em mecatrônica Técnico em segurança no trabalho Técnico mecânico Trabalhador da manutenção de edificações Vendedor de comercio varejista (7 vagas) Vendedor pracista (5 vagas) Barretos - 165 vagas O PAT Barretos funciona no Poupatempo, no setor de Serviços Municipais. É necessário agendamento para ser atendido. O serviço pode ser feito presencialmente ou pelo site. O endereço é Via Conselheiro Antonio Prado, 1400, Pedro Cavalini, ao lado do North Shopping. O atendimento é de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, e sábado, das 9h às 13h. Ajudante de pedreiro/terraplanagem Ajudante de pintor Ajudante de serviços gerais Ajudante de sinalização Ajudante geral Analista contábil (3 vagas) Analista de dados Analista de recursos humanos (2 vagas) Analista de telecomunicação Analista fiscal Assistente administrativo Assistente de almoxarifado Assistente de escritório Assistente de produção (2 vagas) Assistente de vendas Assistente técnico de campo Atendente balconista (4 vagas) Atendente de pit stop Auxiliar administrativo Auxiliar de almoxarifado Auxiliar de cabeleireiro Auxiliar de conservação de rodovias Auxiliar de cozinha (5 vagas) Auxiliar de depósito I Auxiliar de documentação Auxiliar de expedição Auxiliar de faturamento Auxiliar de limpeza (3 vagas) Auxiliar de logística Auxiliar de manutenção Auxiliar de manutenção predial Auxiliar de mecânico Auxiliar de mecânico de autos Auxiliar de padaria Auxiliar de produção Auxiliar de produção (finalização) Auxiliar de relacionamento Auxiliar de salgadeira e auxiliar de confeiteiro Auxiliar de soldador Auxiliar de vendas Auxiliar logístico Auxiliar técnico de ar condicionado Balconista Balconista de padaria Bombeiro civil Caixa de bar Camareira de hotel Chapeiro (2 vagas) Chefe de cozinha Consultor de vendas Consultor de vendas imobiliárias Contador Copeira Costureiro (a) (2 vagas) Cozinheira Crediarista Cuteleiro Depiladora Desenhista de CAD e solidworks Designer gráfico Eletricista (3 vagas) Eletricista automotivo Empregada doméstica (2 vagas) Encarregado de manutenção Encarregado de produção Enfermeiro Engenheiro de produção Estagiário em atendimento ao cliente Estagiário em laboratório Frentista Garçom (2 vagas) Gerente Gerente de lanchonete (2 vagas) Gerente de vendas Greidista Instalador de equipamentos de segurança Lavador de ônibus Manicure Mecânico Mecânico de manutenção (frotas) Mecânico de manutenção de caminhões e ônibus Mecânico de manutenção de máquinas em geral Mecânico de motor a diesel (ônibus e caminhão) Mecânico industrial Mecânico montador/soldador industrial Monitor social Montador de motos Moto entregador Motorista de caminhão (6 vagas) Motorista de caminhão pipa Motorista de caminhão truk Motorista de caminhão-pipa Nutricionista Operador comercial freelance Operador de caixa Operador de escavadeira hidráulica Operador de higienização – limpeza geral Operador de máquina CNC Operador de motoniveladora/patrol Operador de pá carregadeira (2 vagas) Operador de rolo compactador Operador de rolo compactador de solo Operador de silkscreen Operador financeiro Padeiro Pedreiro (2 vagas) Pintor de automóveis Pizzaiolo Professor de ensino infantil Professor de inglês Recepcionista Recepcionista de hotel Serralheiro de ferro Servente de obras Serviços gerais (5 vagas) Soldador (2 vagas) Supervisor técnico Técnico de enfermagem (2 vagas) Técnico de informática Técnico de serviço Técnico em borracha Técnico em laboratório Torneiro mecânico (2 vagas) Tratorista (2 vagas) Trocador de óleo Vendedor externo (2 vagas) Vendedor interno Vendedora Vigia noturno Bebedouro - 58 vagas O PAT fica na Avenida Hércules Pereira Hortal, nº 1367. O atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h às 16h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (17) 3342-3422. Ajudante de eletricista Analista de logística em transporte Analista de recursos humanos Atendente de balcão Auxiliar administrativo Auxiliar de armazenamento (2 vagas) Auxiliar de codificador de dados Auxiliar de cozinha Auxiliar de pessoal Auxiliar de supervisão (serviços externos) Caldeireiro instalador Carregador de armazém Carregador de caminhão Caseiro (retireiro) Chapeiro Coordenador comercial Eletricista Eletricista de instalações Encarregado de obras Encarregado operacional Engenheiro de segurança no trabalho Engenheiro químico Farmacêutico (a) Funileiro de automóveis Intérprete de libras Mecânico de automóveis e caminhões Mecânico de manutenção de máquina agrícola Mecânico de manutenção de máquinas agrícolas Mecânico de manutenção de máquinas industriais Mecânico industrial Motorista carreteiro Motorista cegonheiro Motorista de ônibus urbano Motorista entregador Nutricionista Oficial de manutenção Oficial de serviços gerais (4 vagas) Operador de caixa Operador de cremalheira Operador de empilhadeira Operador de retroescavadeira Operador de telemarketing Pedreiro (3 vagas) Professor de inglês Químico Recepcionista atendente Reparador de linhas de comunicação de dados Representante comercial Serralheiro Servente de obras Sinaleiro Soldador Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

Episódios semanais explicam o caminho dos alimentos desde a produção até a mesa do brasileiro – sempre contando curiosidades de comidas e bebidas que estão no nosso dia a dia. O podcast "De onde vem o que eu como" estreia nesta segunda-feira (8) edições semanais sobre a origem dos alimentos. De onde vem o ovo? E o arroz e feijão? E o chocolate? O podcast "De onde vem o que eu como" explica o caminho dos alimentos da produção até a mesa do brasileiro – sempre contando curiosidades de comidas e bebidas que estão no nosso dia a dia. Os episódios serão publicados todas as segundas-feiras, no começo da manhã. Ouça o episódio de estreia abaixo: O "De onde vem o que eu como" é produzido pelas equipes de podcasts e de Agro do g1. A apresentação é da Luciana de Oliveira e da Carol Lorencetti. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no g1, no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou no aplicativo de sua preferência. Siga o "De onde vem o que eu como" no seu agregador de áudio favorito para ser avisado sempre que tiver um novo episódio no ar. 'De onde vem o que eu como' estreia nesta segunda-feira (08) - Foto: Comunicação/Globo VEJA MAIS: De onde vem o que eu como: g1 vai à 'capital do morango' e explica por que ele não é fruta De onde vem o que eu bebo: como é o café especial que faz o Brasil ser premiado internacionalmente De onde vem o que eu como: banana tem família e até coração

Edição especial do podcast traz um Raio X das principais modalidades de investimento, para que o ouvinte deixe a poupança para trás. O podcast Educação Financeira traz uma nova série especial para explicar a fundo o que são e como funcionam as principais modalidades de investimento disponíveis no mercado. O quarto episódio fala sobre as ações na bolsa de valores. As ações tiveram um ganho de popularidade enorme nos últimos anos, chegando a mais de 5 milhões de investidores pessoas físicas cadastradas na B3, a bolsa de São Paulo. Mas, ultimamente, a volatilidade das empresas em tempos econômicos mais bicudos assustou os mais desavisados. Por isso, o episódio desta semana dá as bases do conhecimento necessário para o novato em investimentos em ações. Quem explica os conceitos é o analista da Guide Investimentos Rodrigo Crespi. Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira - matéria Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel.
‘Há um pouco de desinformação, ignorância e má-fé’, diz Barroso sobre descrença nas urnas
Ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso afirmou neste domingo (7), em entrevista à GloboNews, que há "um pouco" de desinformação, ignorância e má-fé no discurso que tenta desacreditar a segurança das urnas eletrônicas.
Barroso, que é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu a declaração sem citar o presidente Jair Bolsonaro, que fala sem jamais apresentar provas a respeito de fraudes nas eleições de 2014 e de 2018. Não há registro de fraude nas eleições no Brasil desde 1996, quando começou a ser adotado o voto nas urnas eletrônicas.
"Com tanta coisa neste momento no mundo e no Brasil indo mal, há uma certa obsessão por mexer exatamente naquilo que funciona bem, que é o sistema eleitoral. Eu acho que há um pouco de desinformação, um pouco de ignorância e há um pouco de má-fé. Portanto cada um desempenhando o papel que deseja", disse Barroso.
Fake news
Barroso afirmou que no Brasil a mentira passou a ser "naturalizada" como se fosse um "instrumento legítimo", usado na defesa de ideias no debate público. Na opinião do ministro, será preciso educar a população para que se entenda outra vez que mentir é "errado".
"A mentira não é uma forma legítima. Nós temos que fazer com que mentir seja errado de novo", destacou.
"As fake news, a mentira na rede, é como a criminalidade. Nós vamos precisar educar a sociedade para não cometer esse delito nem circular informações falsas", acrescentou.
Sala secreta
‘O sistema é totalmente seguro, totalmente transparente e totalmente auditado’, declara Barroso sobre sistema eleitoral brasileiro
Barroso desmentiu a informação falsa propagada por Bolsonaro e seus apoiadores de que a apuração dos votos no dia das eleições ocorre em uma "sala secreta" no TSE.
"A apuração seria feita em uma sala secreta com meia dúzia de pessoas. Isso é uma bobagem, uma tolice. A apuração é feita pelo somatório dos boletins de urnas. O que nós temos no TSE é um supercomputador que faz essa conta porque são cerca de 6 mil municípios e dezenas de milhares de candidatos. Para facilitar a vida, a conta é feita lá no TSE, mas ela pode ser conferida por todo mundo porque esses boletins de urna são impressos, distribuídos e colocado na internet", disse.
"Pode fazer a conta à mão, pode fazer a conta na maquininha, só vai demorar um pouco mais. E sempre é possível conferir o que o TSE divulga com esses boletins de urna que foram impressos. De modo que, essa lenda de que a apuração é feita em uma sala secreta, é uma tolice", encerrou.
Militares
Barroso ironizou o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que na semana passada enviou ao TSE um ofício, classificado como "urgentíssimo", no qual pediu que as Forças Armadas tivessem acesso ao código-fonte das urnas. Esse código-fonte, porém, está disponível deste outubro do ano passado.
O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software, com as instruções para que o sistema funcione. A abertura do código permite a inspeção pela sociedade civil.
"Acho que esse pessoal estava um pouco distraído. O código fonte eu antecipei, e nós abrimos um ano antes das eleições o código fonte para quem quisesse fiscalizar. O código fonte é o conjunto de instruções dado à urna", disse o magistrado.
Barroso também afirmou que não tem "medo" ou "preconceito" em relação aos militares. Ele ainda comentou o convite que fez para que as Forças Armadas entrassem na comissão de transparência eleitoral do TSE.
"Há uma crítica se o TSE fez mal por convidar as Forças Armadas. Eu não tenho nem medo nem preconceito com as Forças Armadas. Eu trato como qualquer outra instituição de Estado, como é o Congresso, como é o Tribunal de Contas. E confio que eles [militares] estejam lá [na comissão de transparência] para ajudar, e não que eles estejam no comitê de campanha de algum dos candidatos. Portanto, se alguém se comportar mal, a culpa não é do TSE. Não estou dizendo que aconteceu", declarou.

Texto reforça a fiscalização da cobrança de impostos para empresas e pessoas ricas. Os senadores do Partido Democrata acreditam que isso será suficiente para compensar os gastos com incentivos para combater a mudança climática. Imagem do prédio do Capitólio, em Washington, nos EUA Ken Cedeno/Reuters O Senado dos Estados Unidos aprovou neste domingo (7) um pacote de US$ 430 bilhões (R$ 2,2 trilhões) para combater as mudanças climáticas, diminuir preços de remédios e aumentar alguns impostos que incidem em atividades empresariais. A aprovação é considerada uma vitória para o presidente Joe Biden. Leia também Projeto verde tem dificuldade no Congresso dos EUA, e Biden anuncia medidas executivas para o clima Calor extremo de até 50ºC deixa rastro de prejuízos na Europa, Ásia e Estados Unidos; veja FOTOS e entenda Joe Biden fala após reunião do G20: ‘Vamos aprovar um plano sobre o clima nos EUA’ Nesse fim de semana houve uma sessão de dois dias —os senadores do Partido Republicano tentaram inviabilizar a votação, mas no fim o projeto, chamado de Lei de Redução da Inflação, foi aprovado. O texto passou com 51 votos a 50 (a vice-presidente, Kamala Harris, desempatou a votação; nos EUA, o vice tem esse poder). Agora o texto será enviado para a Câmara dos Deputados para uma votação prevista para sexta-feira. Se ele for aprovado na Casa, vai ser assinado de Biden. "Agora é a hora de avançar com um pacote grande e ousado para o povo americano", disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, no início do debate na noite de sábado. Ele afirmou que a lei contém "o pacote de energia limpa mais ousado da história americana" para combater as mudanças climáticas, reduzindo os custos de consumo de energia e alguns medicamentos. Os democratas foram criticados pelos republicanos, que reclamaram dos US$ 430 bilhões em novos gastos e da previsão de aumento de receita de cerca de US$ 740 bilhões (R$ 3,8 trilhões). Os democratas esperam que a aprovação ajude os candidatos do partido à Câmara e ao Senado nas eleições legislativas agendadas para 8 de novembro. Biden tem índices de aprovação pública ruins (atribui-se isso à alta inflação). A nova lei visa reduzir as emissões de carbono e mudar hábitos de consumo para que as pessoas optem por energia verde. O texto também reduz os custos dos medicamentos para os idosos e reforça a fiscalização dos impostos para empresas e pessoas ricas. Os democratas afirmam as medidas serão pagas pelas alterações de arrecadação previstas no texto. Se o plano der certo, o déficit público federal será reduzido ao longo do tempo, o que ajudará a reduzir a inflação. Isso ainda ajuda as esperanças deles de manter o controle legislativo no período que antecede a eleição presidencial de 2024. Críticas da oposição Os republicanos argumentam que o projeto de lei não vai atacar a inflação. Para eles, a medida é uma lista de desejos de gastos da esquerda que podem atrapalhar a criação de empregos e prejudicar o crescimento da economia em um momento em que há risco de recessão. Os democratas aprovaram o projeto de lei usando uma manobra parlamentar chamada "reconciliação", que permitiu a aprovação do projeto por maioria simples. Veja os vídeos mais assistidos do g1

Boa notícia é que esfriamento da demanda pode ajudar a aliviar a pressão inflacionária e a acomodar preços das commodities, apesar da piora nas projeções para 2023. Homem faz compras em um supermercado de Nova York, em imagem de 27 de julho de 2022. PIB dos EUA encolheu de abril a junho pelo segundo trimestre consecutivo. Andres Kudacki/AP Photo A contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos pelo segundo trimestre seguido e indicadores econômicos na Europa evidenciam o cenário de desaceleração da economia mundial, aumentando os temores de uma nova recessão global apenas dois anos após a última – daquela vez, na esteira da pandemia da Covid-19. Cada vez mais economistas veem como iminente a chegada de uma recessão não só na maior economia do mundo, mas também em países europeus, além de riscos de retração inclusive em países como o Brasil. O pano de fundo para o novo abalo na economia global é a disparada da inflação, que tem batido recorde de mais de quatro décadas no mundo. A alta de preços acontece em meio à guerra na Ucrânia e gargalos nas cadeias de produção após o impacto da pandemia. E, buscando conter a inflação, o Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais ao redor do mundo têm elevado as taxas de juros – 'esfriando' a economia, ou seja, colocando freios no crescimento. "Um processo inflacionário dessa magnitude não é trivial. Toda vez que teve inflação elevada no passado e que o Fed e os bancos centrais tiveram que subir taxas de juros, tivemos uma recessão", afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados. LEIA TAMBÉM: Como se define uma recessão e quais são os indícios? PIB dos EUA cai 0,9% e registra segunda retração trimestral consecutiva FMI piora projeções para economia global em 2022 e 2023 Se a recessão global, por ora, ainda não é realidade, não há dúvidas a respeito de uma desaceleração rápida da atividade econômica global e da piora das expectativas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou no final do mês passado sua previsão de crescimento global para 2022 e 2023, alertando que a perspectiva piorou significativamente e que o mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global. Mas o que define uma recessão e quais as consequências para a economia? O que explica a atual desaceleração global e quais os riscos de uma nova retração do PIB do Brasil? Veja abaixo perguntas e respostas sobre os riscos de recessão global e consequências para o Brasil Entenda os impactos mundiais da inflação dos EUA e risco de recessão global Como se define uma recessão? EUA já estão? A definição de recessão técnica é o registro de dois trimestres consecutivos de declínio do PIB. Por esse critério, a economia dos EUA já estaria em recessão. Muitos economistas, porém, assim como o governo de Joe Biden, avaliam que a economia norte-americana não está em uma recessão clássica, porque ainda registra outros indicadores mais favoráveis, como de gastos das famílias e de criação de vagas de trabalho. "Recessão na verdade é quando você tem um conjunto amplo de indicadores – consumo, investimento, emprego –, todos eles piorando, não só o PIB negativo", afirma Caio Megale, economista-chefe da XP. A avaliação dele, de qualquer forma, é que tanto os EUA como a economia global dificilmente escaparão de uma nova recessão. A inflação ao consumidor nos Estados Unidos saltou para 9,1% em julho, atingindo a maior taxa anual em 40 anos e meio – e, por outro lado, o mercado de trabalho continua aquecido, o que tem elevado as apostas de que o Fed terá que promover uma elevação mais rápida dos juros para esfriar a economia e frear a alta de preços. Para os economistas, os EUA podem até não estar em recessão ainda, mas será difícil escaparem dela. "Para a que a economia americana se reequilibre e tenha uma queda de inflação, os EUA vão precisar passar por uma por uma recessão nesse conceito mais amplo, com queda mais expressiva de consumo, aumento da taxa de desemprego. Então, o Fed e o mundo irão ajustar os juros, até esse cenário de recessão ficar mais claro", diz Megale. Qual a dimensão esperada do abalo e os riscos? Na Europa, o banco central britânico alertou nesta semana que o Reino Unido enfrentará uma recessão e avaliou que a economia começará a encolher a partir do último trimestre de 2022, podendo se contrair até o fim de 2023. "Há um conjunto de países sofrendo desse mesmo processo inflacionário que advém das pressões da pandemia e da guerra. Então, tudo indica que de fato tem um ciclo recessivo global pela frente, que vai pegar um cheio especialmente os Estados Unidos da Europa. Ainda não aconteceu, mas estamos caminhando para uma recessão global sincronizada", avalia o economista da MB. Ainda que o movimento de contração econômica não se dissemine por todas as regiões do globo, vale destacar que somente o bloco dos países do G7 (EUA, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido) respondem por quase 50% do PIB global. E, num mundo globalizado, um abalo nas maiores economias significa um freio na atividade econômica em todos os continentes. Importante destacar que, apesar da piora das projeções para a economia global, instituições como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o FMI continuam prevendo que o PIB global anual irá crescer em 2022 e 2023, ainda que com taxas mais fracas. Veja no gráfico abaixo: Nem os mais pessimistas veem, porém, o risco de uma recessão tão aguda como a registrada em 2020 ou um colapso como o ocorrido durante a crise financeira global de 2008 e 2009. "Dessa vez eu acho que vai ser uma recessão que pode ser curta. É uma questão mais cíclica mesmo. Acho que serão dois, três trimestres de desaceleração mais expressiva e de queda do consumo. Mirando meados do ano que vem, o trabalho pode estar feito e o Fed pode começar a pensar em cortar juros," avalia Megale. Ainda que de baixa magnitude e de curta duração, uma recessão sempre traz consequências amargas, pois provoca um freio nos investimentos e no comércio global, e derruba a confiança de empresários e consumidores, o que fatalmente implicará em cortes de empregos e maior risco de falência de empresas no mundo todo. E qual é a situação da China? Na China, a inflação não é um problema, mas a segunda maior economia do mundo também tem mostrado um esfriamento desde 2019. O PIB chinês registrou forte desaceleração no segundo trimestre, afetado por 'lockdows' em várias cidades do país por causa da Covid-19. A China foi a única grande economia do mundo que escapou de uma contração em 2020 e uma recessão está novamente fora do horizonte. A performance do PIB neste ano, porém, está bem abaixo da meta do governo de cerca de 5,5% para este ano. Em razão do peso das exportações no PIB do país, uma recessão global pode colocar um freio ainda maior na economia chinesa. O FMI projeta para a China um crescimento de 3,3% em 2022 e de 4,6% em 2023. "Costuma-se dizer que quando a China está crescendo em torno de 4% ela já está em recessão, porque não consegue absorver toda a mão-de-obra entrante", afirma Alex Agostini, economista-chefe da Austin Ratings, destacando que a economia chinesa possui um peso de 18,5% no PIB global e imenso protagonismo no comércio global. Movimentação de cargas no porto de Xangai, na China. Pais possui um peso de 18,5% no PIB global. Aly Song/Reuters Quais as consequências para o Brasil? Ainda que os riscos domésticos superem de longe os externos, uma recessão global terá consequências também no Brasil, sobretudo para o canal de exportações. Isso porque se o mundo passar a consumir menos, comprará também menos produtos brasileiros como petróleo, minério de ferro e grãos. A balança comercial brasileira já registrou uma queda no superávit em julho, que encolheu para US$ 5,4 bilhões, contra US$ 8,8 bilhões em junho. No acumulado em 7 meses, o recuo é de 10,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Uma recessão global tem potencial também de interromper o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro, com reflexos negativos na taxa de desemprego. Apesar do recuo nos últimos meses, cerca de 10 milhão de brasileiros estão em busca de trabalho. Curiosamente, uma recessão global traria um efeito positivo para o cenário macroeconômico brasileiro. Como boa parte das pressões inflacionárias é global, um desaquecimento da economia mundial tende a acomodar os preços das commodities, podendo ajudar a frear a inflação, que segue em dois dígitos no Brasil. "O nosso principal problema hoje é inflação. A gente sabe que boa parte da inflação é global, o mundo inteiro está com inflação alta. Quanto mais bancos centrais atuarem, mais a inflação desacelerar, melhor vai ser para o nosso processo de reequilíbrio", afirma o economista-chefe da XP. O Brasil corre o risco de entrar em recessão em 2023? Segundo a última pesquisa Focus, do Banco Central, a projeção atual do mercado para a economia brasileira é de um crescimento de 1,97% em 2022 e de 0,40% em 2023. Os analistas alertam, porém, para o aumento das incertezas domésticas – e não descartam o risco de uma nova recessão ou de mais um ano de PIB pífio. "Vamos estar trocando uma inflação alta por uma inflação menor com um crescimento também menor", resume Alex Agostini. Sergio Vale acrescenta que o crescimento do PIB brasileiro neste ano tem sido "anabolizado" pelo pacote de medidas aprovadas que permitiram ao governo a criação de uma série de benefícios às vésperas das eleições. Apelidada de “PEC Kamikaze”, a proposta prevê um gasto adicional de R$ 41,2 bilhões neste ano. "Estamos uma economia muito frágil há muito tempo. Desde 2015, 2016, o Brasil não conseguiu imprimir o ritmo forte de crescimento. A gente não tem conseguido avançar nas reformas e, ao mesmo tempo, o governo resolveu entregar todas as cartas e fazer todo um movimento pró-eleição, jogando um crescimento artificial esse ano, mas que lá na frente vamos ter que pagar o preço disso", avalia o economista da MB. A XP trabalha com o cenário base de alta de 0,5% do PIB em 2023, mas não descarta o risco de uma eventual retração no ano que vem. "A gente vai precisar passar por uma acomodação de crescimento para trazer a inflação para baixo. Pode acontecer uma queda mais bruta, mas eu acho que é menos pelo risco global e mais pelo risco doméstico mesmo", diz Megale, citando as preocupações com a expansão dos gastos do governo e trajetória da dívida pública. Do ponto de vista econômico, a PEC Eleitoral só adiciona instabilidade ao cenário, destaca especialista E quais os impactos para o câmbio? Diante dos aumentos da taxa de juros nos EUA, o dólar vem se valorizando frente a outras moedas. Em julho, por exemplo, o euro caiu abaixo da paridade em relação ao dólar pela primeira vez em 20 anos com o aumento dos riscos de recessão na Europa. Frente ao real, no entanto, o dólar ainda acumula desvalorização de cerca de 7% no ano. A perspectiva de novas altas de juros na maior economia do mundo torna os títulos do Tesouro norte-americano mais atraentes, porque pagam taxa maior, o que faz aumentar a demanda por dólares e, consequentemente, a eleva a cotação da divisa frente a outras moedas. No Brasil, entretanto, o chamado diferencial de juros tem mantido a atratividade da renda fixa, o que continua estimulando o ingresso de recursos de investidores estrangeiros e a valorização do real frente ao dólar. Com a elevação da Selic para 13,75% ao ano, o Brasil se isolou ainda mais da liderança do ranking mundial de juros reais, com uma taxa de 8,52% de retorno, descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses. A projeção do mercado para a taxa de câmbio permanece em R$ 5,20 para o fim de 2022 e para o fim de 2023. Na visão dos analistas, a cotação do dólar continuará sendo guiada pela intensidade do aperto de juros nos EUA e pelas incertezas em relação às eleições presidenciais e controle da dívida pública. "Trajetória de dívida crescente pressiona juros e vai gerando incerteza. A gente está meio que patinando no gelo fino do lado fiscal. É preciso tomar cuidado para que nessa transição haja, pelo menos no início do próximo governo, um ajuste e uma sinalização clara de qual é a próxima âncora fiscal", afirma Megale. Reino Unido faz aumento recorde na taxa de juros para tentar deter a inflação
Após obter assistência técnica, fazenda cresceu e passou de 130 litros de leite por dia para 850 litros. Pecuarista, que passou fome em Londres, prospera com esposa na produção de leite
Os custos para a produção de leite estão altos e tem muito criador desistindo da atividade, mas um casal do Sul de Minas Gerais está conseguindo lucrar no setor, graças a ajuda da assistência técnica.
O sítio de 37 hectares, em Santa Rita de Caldas, é resultado de 10 anos de dedicação e percalços pelo caminho.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
Leite e ovos mais caros e em menor quantidade: entenda por que produtores estão diminuindo oferta
Áureo de Carvalho e Sônia Pereira nasceram no município, mas não ficaram juntos logo. Sônia era do ramo de vendas e nunca tinha pensado em se mudar da cidade para o campo. Já Áureo foi criado na roça, cuidando de vacas.
Ele sempre sonhou com uma produção independente de leite, porém não possuía propriedade para isso. Áureo decidiu, então, sair do Brasil.
O produtor morou 2 anos e meio em Londres, na Inglaterra, sem nem saber muito do idioma e chegou a passar fome. Lá, trabalhou de faxineiro a chefe de cozinha.
De volta ao Brasil, em 2010, Áureo conseguiu comprar o sítio, mas arrendou a terra para trabalhar em uma empresa de cruzeiros, por meio da qual aprendeu espanhol e foi morar um ano em Andaluzia, na Espanha. Na época, ele e Sônia eram apenas amigos. Quando engataram o relacionamento, o pecuarista decidiu que era hora de investir no sítio.
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Mudança de vida
No início, o casal criava gado de corte e tinha um pequeno rebanho leiteiro de 15 vacas, que produziam, por dia, no máximo 130 litros e as contas não fechavam. A história só mudou quando a família recebeu a visita de Rodrigo Beck, técnico do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Hoje, são 44 vacas em fase de lactação, que produzem, por dia, quase 20 litros cada uma. O total chega a 850 litros de leite.
Uma das dicas dadas a Áureo foi o arrendamento de uma área de pasto degradado, que foi usada para o plantio com rotação de culturas, estimulando a vida no solo. Em 5 anos, o casal pôde reassumir o espaço e aumentar o plantio de milho, usado em silagem, alimento para o gado no tempo seco.
Outras técnicas foram implementadas:
piquetes rotacionados, colocando o gado em uma área diferente por dia, permitindo a recuperação do pasto;
preparação da própria silagem;
melhoramento da genética do rebanho;
ingresso em programas de inseminação artificial e transferência de embriões.
Lucro por qualidade
Áureo faz parte de uma associação de pequenos criadores da região que vendem leite para uma empresa de laticínios.
O custo de produção dele hoje é de R$1,89 por litro de leite. Em julho, recebeu R$ 2,62 por esta quantidade. O pecuarista ganha ainda uma bonificação de R$ 0,20 pela qualidade do produto.
O casal quer chegar aos mil litros de leite por dia até o fim do ano.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.
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Estudo revela que cultivo trouxe o retorno de mata residual, como a capoeira, beneficiando o crescimento do fruto e conservando a vegetação existente. Plantio de cacau no Pará gera recuperação de áreas degradadas
A produção de cacau no Pará feita de maneira sustentável está ajudando na recuperação de áreas degradadas. O avanço do cultivo no estado, nos últimos anos, ocorreu em regiões que estavam desmatadas em 2008, ano em que o Código Florestal Brasileiro foi regulamentado, apontam pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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O estudo revelou que em 21 mil hectares, onde foram encontrados os pés de cacau no Pará, já há mata residual, como a capoeira, o que beneficia o crescimento do fruto conservando a vegetação existente.
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Animal corre risco de extinção e divide pastagens com o gado. Pesquisadores e pecuaristas se unem para preservar raposinhas em Goiás
Pesquisadores e pecuaristas de Goiás se uniram para preservar a raposa-do-campo, uma espécie brasileira que corre risco de extinção, conhecida também como raposinha. O animal, hoje, divide as pastagens com o gado.
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O Programa de Conservação Mamíferos do Cerrado (PCMC) é um projeto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e estuda a raposinha e sua relação com o homem do campo.
A raposinha faz parte do grupo canídeos, a família de mamíferos que engloba animais como cães, lobos e coiotes. O lobo-guará é seu parente mais famoso e tem também o cachorro-do-mato, que se parece bastante com a raposinha, mas ela é um pouco menor.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.
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Pequenos produtores rurais são beneficiados com a volta às aulas por conta do programa nacional de alimentação escolar. Volta às aulas beneficia agricultores que fazem entregas para merenda escolar Reprodução/TV TEM Com a volta às aulas, os pequenos produtores rurais conseguem vender parte do que produzem para os municípios, através do programa nacional de alimentação escolar. André Valença, produtor rural, trabalha na área há quase uma década. A rotina é intensa porque ele tem entrega saindo todos os dias. Participando do programa, André fornece 250 quilos de alface todos os meses. A produção é a mesma todo ano, a diferença é que durante dez meses o destino é para a merenda escolar de São José do Rio Preto (SP). (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/08/2022) Volta às aulas beneficia agricultores que fazem entregas para a merenda escolar Ao todo, 105 produtores, de 30 municípios da região de Rio Preto, participam do programa. São 13 tipos diferentes de produtos e 32 toneladas produzidas todas as semanas. Em outro sítio de Rio Preto, uma família trabalha com hortaliças há 25 anos. São mais de 15 variedades, sendo alface, couve, espinafre, acelga, entre outros. A parceria com a prefeitura começou há nove anos. Durante dez meses do ano, a cada 30 dias, saem 800 quilos de alface. Nos meses de dezembro e julho, durante as férias, a produção chega a cair até 15%. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Confira as últimas notícias do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais

Aumento no valor do leite afeta queijarias da região e encarece produto final. Queijarias sentem impacto do aumento do preço do leite Reprodução/TV TEM Nos últimos 12 meses, o preço dos laticínios subiu 15,5%. O leite tipo longa vida encareceu quase 21%, a muçarela mais de 14% e o queijo minas frescal 13%. O produtor está pagando 30% mais caro pelo litro do leite, o que também encarece para o cliente final. Na fábrica da família de Carlos Bastos, em Itapetininga (SP), a produção começou com a mãe há mais de 20 anos. O negócio teve início de forma caseira e foi crescendo. Atualmente, ele produz mais de 30 toneladas de queijo por mês, usando entre oito e dez mil litros de leite por dia. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/08/2022) Queijarias sentem o impacto do aumento do preço do leite A resposta para o aumento no preço do leite vem do campo. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o clima, o tempo seco e a falta de chuva prejudicam a pastagem, fazendo com que a ração fique mais cara. Mesmo diante dos aumentos, os produtores têm segurado o repasse para o cliente. E empreendedores têm adotado estratégias para driblar a queda nas vendas. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Confira as últimas notícias do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais

Características da região da Cuesta favorecem desenvolvimento dos cafezais especiais. Fazenda do centro-oeste paulista investe na produção de cafés especiais Reprodução/TV TEM No centro-oeste do estado de São Paulo, fazendas estão investindo na produção de café especial, que resulta em uma bebida diferenciada. Características da região favorecem o desenvolvimento dos cafezais. São chamados de café especial aqueles grãos de maior qualidade, e que têm um manejo diferenciado No município de Pardinho (SP), Daniella Pelosini é responsável pela produção do café. A família comprou a propriedade na década de 70, mas o plantio de café só começou tempos depois. A fazenda tem mais de 200 mil pés em 55 hectares. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/08/2022) Fazenda do centro-oeste paulista investe na produção de cafés especiais O microclima local é uma vantagem. O município fica na região da Cuesta, onde a altitude gira em torno de 900 metros e a temperatura é agradável, o que favorece a maturação tardia do grão. Todos os anos, a colheita começa em julho, bem depois do que em outras áreas de cultivo. Na fazenda, cerca de 70% da colheita é mecanizada, com muito capricho e cuidado. O trabalho detalhado e cuidadoso na produção faz com que a fazenda ganhe reconhecimento. Desde 2013, os cafezais acumulam prêmios nacionais e internacionais que atestam a qualidade da bebida. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Confira as últimas notícias do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais

Com três polos cafeeiros, especialistas veem potencial no estado. O agricultor Itamar Calleri é um dos que acreditam no cultivo do café: a marca criada por ele já vendeu para fora do país. Produção artesanal de café em Roraima vira renda familiar e vendas chegam à Europa A produção artesanal de café em Roraima tem, cada vez mais, se mostrado uma aposta de renda para pequenos agricultores e comunidades indígenas, que investem na sustentabilidade para ter um grão de qualidade e atender a paladares exigentes, como o do mercado europeu. Embora ainda tímida, a produção já conta com três polos no estado. O objetivo, no futuro, é crescer e tornar o café uma alternativa a mais para a economia local, que tem entre seus carros-chefe a comercialização de soja e arroz. Produção de café é toda artesanal em Roraima: grãos antes de serem moídos Yara Ramalho/g1 RR O produtor Itamar Calleri da Silva é um dos que veem no setor um cenário promissor. Ao lado da esposa e dos filhos, ele tem desenvolvido a cafeicultura ao longo de toda a cadeia, desde a colheita até o processamento. E os resultados têm chegado, com vendas até para fora do Brasil e planos de expansão. O negócio é resultado de um desejo antigo da matriarca da família, aliado ao amor pela bebida tão apreciada no mundo e ao clima favorável de Pacaraima, que faz fronteira com a Venezuela. Graças à altitude elevada - são 920 metros acima do nível do mar -, a cidade tem temperaturas mais baixas em relação ao restante do estado, o que a torna propícia para o cultivo do café. "Virou mais do que uma produção voltada para o dinheiro, é uma coisa mais além", conta Itamar. "Nessa condição de altitude, o café consegue expressar o potencial de produzir boas bebidas", explica o analista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Lorenzo Cruz. A região da Serra de Pacaraima e o município de Uiramutã, também no Norte do estado, oferecem condições para o cultivo do arábica, mas os outros lugares de Roraima estão mais adaptados para as condições amazônicas, como o café robusta amazônico, produzido em Rondônia. O fato de a produção no estado ser inteiramente artesanal é visto como uma vantagem na avaliação do coordenador de Agricultura Familiar e Indígena de Roraima, Regis Monteiro. Ele ressalta que, embora pequeno, o cultivo é "sólido, com bons frutos que tendem a crescer nos próximos anos". Polos cafeeiros Seleção de grãos sendo realizada na comunidade indígena Mangueira, em Alto Alegre Resgis Monteiro/Seadi/Divulgação Os polos cafeeiros de Roraima ficam em três pontos: no projeto de assentamento Caju, em Bonfim, onde vivem 44 famílias; na comunidade indígena Mangueira, em Alto Alegre, com a participação de 45 famílias; e na comunidade indígena Kauwê, onde fica a propriedade da família de Calleri. (veja no mapa abaixo) Em Roraima, o cultivo de café ainda dá os primeiros passos, mas promissores. "O café é uma cultura que gera muita renda familiar, ele é capaz de desenvolver comunidades da região. Então, a gente acredita muito no potencial do café em Roraima", garante Lorenzo. O economista e secretário-adjunto da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), Fábio Martinez, avalia que iniciativas como a da família Calleri gera riquezas para o estado, e isso independe do tamanho do negócio. "O fator de estarem produzindo e vendendo já reflete em lucros. Isso mostra que está havendo, sim, resultado. E não deixa de ser um nicho de mercado interessante porque, culturalmente, o brasileiro já toma muito café. Além disso, principalmente por conta da regionalização, se torna algo a mais ser de Roraima. Tem esse impacto e pode ser o pontapé inicial para o cultivo dessa cultura no estado", explica Martinez. Início do Imeru Filho de pai cearense e mãe indígena do povo Macuxi, Itamar sempre esteve envolvido com o mundo rural. Hoje em dia, trabalha com a esposa Nerci, de 50 anos, e os filhos Gabriel Henrique, 23, e Ana Karoliny, 21. O filho mais velho, Lucas, 25, mora em Boa Vista e ajuda com as entregas na capital. A família produz o café da espécie arábica, uma das principais cultivadas no Brasil do gênero "Coffea". O café descende de sementes que sobraram da época da colonização e que hoje já possuem características próprias e estão adaptadas às condições locais. O nome da marca, batizada de Imeru, tem relação com o sítio onde vivem há 14 anos. No idioma Macuxi, a palavra significa cachoeira. Itamar Calleri e a filha, Ana Karoliny. Yara Ramalho/g1 RR A plantação no sítio da família de Itamar, de pouco mais de meio hectare, surgiu a partir de uma sugestão da mãe dele, em 2016. O agricultor chegou a plantar uma muda dada por uma vizinha. Ela se multiplicou e se transformou em cerca de 250 pés de café. No entanto, pouco tempo depois, ele, que até então só tinha trabalhado com a pecuária do leite, abandonou a produção porque não sabia como cuidar direito. "Mesmo assim, ele foi dando [frutos], foi produzindo no mato, sem a gente cuidar, sem nada". Muda de café Yara Ramalho/g1 RR Embora tenha conseguido salvar a plantação, para Itamar a maior dificuldade foi a falta de conhecimento técnico. Nos últimos meses, ele voltou a se interessar pela produção após o incentivo de um amigo dele e funcionário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Encorajada, a família, então, procurou parcerias e, com o apoio da Embrapa Roraima, passou a se dedicar aos pés de café, que ali permaneceram por seis anos entre outras plantas, como bananeiras e pés de cupuaçu. Grande parte dos pés de café é produtiva e cultivada de forma 100% natural, sem agrotóxicos. "Considero um café natural. Foi plantado na terra e, se ele não der [frutos], eu arranco e planto outro. Não tem agressão, não tem agrotóxico", afirma Itamar. LEIA TAMBÉM: Dia Mundial do Café: 13 fatos que talvez você não saiba Produtor faz plantio experimental de café robusta amazônico Plantado entre as bananeiras, os pés de café recebem os resíduos das bananas incorporados no solo. "O sistema de cultivo aqui é orgânico e ele [Itamar] plantou a banana próximo ao café, o que forneceu sombra nos primeiros meses de desenvolvimento, cumpriu o papel de proteger essas plantas da incidência do sol e ajudou com a reciclagem de nutrientes", explica o especialista da Embrapa. Pés de cafés plantados próximos a bananeiras Yara Ramalho/g1 RR No entanto, agora, segundo ele, o cafezal necessita do sol para se desenvolver. "Os nutrientes obtidos desses resíduos alimentaram as plantas de café. Esse café consegue expressar melhor potencial produtivo quando produzido fora da sombra, sem estar assombreado, no caso, sem a sombra da banana", afirma. Para o analista, em pouco tempo a plantação de Itamar deve se tornar "mais significativa". O espaço disponível para plantio e a boa vontade dele e da família no empreendimento vão ajudar expandir a produção. "Eles têm condições, área disponível e a boa vontade dos agricultores", diz. Vendas Foi só em outubro do ano passado que ele decidiu comercializar o café. A produção ainda é pequena, mas já coleciona apreciadores no Brasil e no mundo. Além de Roraima, foi vendido para Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo e alçou voos mais longes, até a Suécia, Espanha, Argentina e Paraguai. A família comercializa dois tipos de café: gourmet e extra forte. O gourmet é preparado com grãos selecionados e faz mais sucesso. O pacote com 250 gramas do café produzido na propriedade custa R$ 25. Já o extra forte contém todos os tipos de grãos, que são mais torrados e, por isso, deixam o produto mais amargo. O pacote com 150 gramas custa R$ 15. Café Imeru sendo colocado em xícara. Yara Ramalho/g1 RR A construção digital da marca tem chegado aos poucos. Ana Calleri é a responsável pela identidade visual do produto, o marketing e as vendas. Ela administra uma página numa rede social, onde divulga informações sobre o produto e mantém contato com clientes. Café artesanal Café artesanal é aquele em que o proprietário envolve-se diretamente em todas as etapas do processo produtivo. No sítio Cachoeirinha, o café é colhido, secado, torrado, moído e embalado por quatro pessoas. Itamar Calleri coando café. Yara Ramalho/g1 RR O processo todo é feito de forma manual e o café percorre um longo caminho antes de chegar à xícara. Primeiro, do pé de café, os frutos passam por uma colheita selecionada e apenas os maduros são escolhidos. Depois, eles são secos ao sol e ao atingirem o grau de umidade perfeito, são separados. Após a análise sensorial de cada lote, os grãos são torrados, moídos e embalados. Todo o processo demora cerca de uma semana. Café sendo secado ao Sol. Yara Ramalho/g1 RR A colheita é feita, principalmente, pela filha mais nova e uma das mais empenhadas no crescimento da marca, Ana Karoliny Siqueira Calleri. Segundo ela, o objetivo é produzir um café de extrema qualidade e totalmente artesanal. "O processo é todo manual, desde a colheita selecionada até a embalagem e tudo é feito em família. Meu pai cuida mais da plantação, eu faço a seleção dos grãos e minha mãe me ajuda no processamento e empacotamento", explicou. Ana explica ainda que não considera o café como orgânico porque ele não possui um selo, mas garante que toda a produção é natural. A planta, por exemplo, é tratada com adubo orgânico, vindo de estercos dos animais do próprio sítio. Café Imeru. Yara Ramalho "A gente não fala muito que o nosso café é orgânico porque não temos um selo, mas nossa produção é bem natural. Ela [a planta] é adubada com adubo de casa mesmo, como a gente tem o sítio e os animais, a gente usa esses estercos e o café é produzido de forma artesanal", disse. Planos para o Imeru Nas vendas realizadas, Ana Karoliny já se perdeu na quantidade. Mas, até o momento, possui uma lista de espera com mais de 100 clientes. A lista precisa ser feita porque o café produzido no sítio tem uma produção limitada e ainda não atende a demanda solicitada. Apesar disso, ela conta que os clientes são pacientes e esperam o tempo que for necessário para apreciar o café Imeru. "Nossa produção é pequena e limitada. Então, nossos clientes já sabem [que precisam esperar], a gente explica toda a situação para eles sobre não ter muito café para enviar". Produto é vendida até para países da Europa. Yara Ramalho/g1 RR Além do café, a família também se mantém da produção de queijo e doce de leite. O objetivo deles é trabalhar apenas com o grão e melhorar as condições de vida na região. A família Calleri também pretende criar um roteiro turístico para os apreciadores de café. A ideia ainda não saiu do papel, mas vai envolver o processo realizado pela minifábrica e, claro, a degustação. "Estou com bastante expectativa para poder ter uma renda só do café e poder ajeitar o sítio. Um dia a renda principal do sítio será o café", afirmou. Ana Karoliny segurando grãos de café selecionados. Yara Raamlho/g1 RR Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

Pagamento do valor integral do botijão de 13 kg vale até dezembro. Como o pagamento do benefício é bimestral, serão três meses. 5,6 milhões de famílias vão receber o benefício em agosto. Reprodução/RBS TV Começa nesta terça-feira (9), o pagamento do auxílio gás no valor de R$ 110 a 5,6 milhões de famílias (veja o calendário abaixo). O pagamento, que foi antecipado, originalmente ocorreria no período de pagamento seria de 18 a 31 de agosto. O valor médio integral da unidade do botijão será pago nos meses de agosto, outubro e dezembro. Em janeiro de 2023, as famílias voltarão a receber o valor médio de 50% do botijão de gás de 13 kg. O acréscimo no valor do benefício - que antes correspondia a 50% do valor médio do botijão - faz parte do pacote social pré-eleitoral criado pela chamada PEC Kamikaze, promulgada pelo Congresso no dia 14 de julho. Entre outros pontos, a emenda constitucional aumentou o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, ampliou o vale-gás e criou um "voucher" para caminhoneiros e um auxílio para taxistas. O custo total do pacote pré-eleitoral chega a R$ 41,2 bilhões. No caso do vale-gás, o total liberado é de R$ 1,05 bilhão. O Nordeste é a região com maior número de beneficiários, com 2,7 milhões de famílias com direito a receber o benefício em agosto. Na sequência estão as regiões Sudeste (1,8 milhão), Norte (545 mil), Sul (356 mil) e Centro-Oeste (180 mil). O estado com maior número de famílias atendidas é São Paulo. São 748 mil. A lista segue com Bahia (711 mil), Rio de Janeiro (512 mil), Minas Gerais (491 mil), Pernambuco (449 mil) e Ceará (406 mil). Do total de 5,6 milhões de beneficiários em agosto, 4,8 milhões estão em lares em que o responsável familiar é mulher (86%). Como é calculado o valor Para averiguação do valor do benefício, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulga mensalmente, até o 10º dia útil do mês, o valor da média dos seis meses anteriores referentes ao preço nacional do botijão de 13kg de GLP. Não são computados para o cálculo de renda mensal os benefícios do Auxílio Brasil. O recebimento de outros benefícios não é impedimento para ter direito ao vale-gás. Em junho, o valor foi de R$ 53. No mês, 5,68 milhões de famílias receberam o benefício, totalizando um repasse de R$ 301,2 milhões. Em abril, o valor do benefício foi de R$ 51. Quem tem direito Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional (R$ 606); Famílias que tenham entre seus membros residentes no mesmo domicílio quem receba o Benefício de Prestação Continuada da assistência social, o BPC, que prevê um salário mínimo mensal (R$ 1.212) à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem a família; A lei estabelece que o auxílio será concedido "preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência". Como é feito o pagamento Os pagamentos do vale-gás são feitos nos meses pares, nas mesmas datas das parcelas do Auxílio Brasil – que se baseiam no final do Número de Identificação Social (NIS). Assim, os beneficiários devem olhar as datas dos meses de agosto, outubro e dezembro de 2022. Veja abaixo: Como o governo antecipou o pagamento do Auxílio Brasil, as parcelas começarão a ser pagas no dia 9 de agosto em vez do dia 18 e vão até o dia 22 em vez do dia 31. Os cartões e senhas utilizados para o saque do Auxílio Brasil podem ser utilizados para o recebimento do vale-gás. O saque pode ser feito nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e terminais de autoatendimento. O benefício pode ainda ser pago em poupança social digital do Caixa Tem. Pelo aplicativo Caixa Tem, é possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode realizar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou nos canais lotéricos. A validade da parcela do benefício é de 120 dias, contados da data em que for disponibilizado o benefício na opção de pagamento. Como consultar É possível consultar a situação do benefício pelo aplicativo Auxílio Brasil, aplicativo Caixa Tem e Atendimento Caixa, pelo telefone 111. Em caso de dúvidas, o beneficiário pode entrar em contato com o Ministério da Cidadania pelo telefone 121.

Liberação do crédito ainda depende de regulamentação por meio do Ministério da Cidadania. Beneficiários do Auxílio Brasil poderão pedir um empréstimo até 40% do valor do benefício. André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo Quem recebe o Auxílio Brasil, assim como outros benefícios de transferência de renda do governo, poderá fazer empréstimo consignado (com desconto direto na fonte). Até agora, no entanto, poucas instituições afirmaram que devem oferecer o serviço. A nova lei que possibilita o empréstimo consignado foi criada a partir de uma medida provisória (MP) editada pelo governo e aprovada pelo Congresso Nacional. A medida é criticada por especialistas, que apontam para o risco de endividamento ainda maior da população mais vulnerável da população. Empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil: veja perguntas e respostas Crédito consignado atrelado a programas como Auxílio Brasil: veja riscos e cuidados Consignado do Auxílio Brasil cobra 'juros de agiotagem' de famílias vulneráveis, diz Flávia Oliveira Entre os bancos mais prováveis a oferecer o empréstimo consignado está a Caixa Econômica Federal, que opera os programas sociais do governo, além do Banco do Brasil. O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior, afirmou que o banco entendeu que é melhor não operar o consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil. Itaú e Santander também não demonstraram interesse na modalidade. "Não se trata de uma aposentadoria ou pensão, mas um benefício a pessoas que estão em dificuldades. Portanto, o Bradesco não vai operar nessa carteira. Estamos falando de pessoas vulneráveis. Em vez de ser uma boa operação para o banco e para o cliente, entendemos que a pessoa terá mais dificuldade quando o benefício cessar,e, por isso, preferimos não operar", disse Lazari, durante apresentação dos resultados do Bradesco no 2º trimestre. Apesar de ainda não haver regulamentação de condições para a liberação dos empréstimos, já existem anúncios de crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. O Pan, Safra e o Facta Financeira estão entre os que já fizeram publicações em seus sites permitindo, inclusive, simular a contratação do crédito. Correspondentes bancários que atuam em nome do Bmg e do Daycoval também já fizeram anúncios, mas não há informações oficiais ainda dessas instituições. Segundo o Valor apurou, mesmo bancos que permitem a simulação ainda não bateram o martelo de que devem mesmo oferecer o empréstimo e ainda aguardam como será a regulamentação da nova lei pelo governo. Um dos únicos que confirma que deve oferecer o produto é o Agi (antigo Agibank). "O Agi já oferece crédito consignado para beneficiários do INSS e agora passa a oferecer também para beneficiários do Auxílio Brasil. A sanção dessa medida representa a possibilidade de acesso ao crédito a milhões de brasileiros que precisam do recurso para realizar algum projeto específico ou até mesmo para as demandas básicas do dia a dia. Entendemos ser um importante mecanismo de inclusão financeira para esse público", disse, em posicionamento enviado ao Valor. Pela nova lei, quem recebe o Auxílio Brasil vai poder pedir um empréstimo até 40% do valor do benefício. O prazo é limitado a 24 meses e não há limite para a taxa de juros cobrada. o
Resultado corresponde aos últimos 12 meses fechados em maio. Aumento é reflexo das altas do juro básico, do dólar e da inflação. As despesas do governo com juros da dívida pública subiram e atingiram R$ 500 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em maio, de acordo com informações do Banco Central. É a primeira vez que chegam a esse patamar desde fevereiro de 2016 (R$ 513 bilhões).
O recorde é de janeiro de 2016, quando as despesas com juros da dívida chegaram a R$ 540 bilhões. Naquele ano, o país enfrentava uma das crises financeiras mais intensas das últimas décadas.
Os atuais R$ 500 bilhões representam 5,51% do PIB, porcentagem mais alta desde novembro de 2018 (5,52%). O pico, também na comparação com o PIB, foi em janeiro de 2016 (9% do PIB).
A expectativa de economistas do mercado financeiro é que o custo da dívida pública registre um valor recorde no ano fechado de 2022.
Gastos com juros da dívida pública chegam a R$ 448 bi em 2021
O aumento das despesas com juros da dívida pública faz o governo ter mais compromissos financeiros com os quais arcar. Com isso, investidores ficam mais cautelosos na hora de comprar papéis públicos e cobram taxam mais altas — transformando a dinâmica da dívida em uma "bola de neve".
Uma dívida pública muito alta tende a gerar dificuldades na atração de investimentos e na realização de despesas sociais.
O gasto total com juros registrado em 12 meses até maio supera o orçamento federal conjunto de 2022 do Auxílio Brasil, das aplicações em saúde e em educação. Veja abaixo:
Auxílio Brasil (R$ 89,1 bilhões)
Aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde (R$ 139,9 bilhões)
Manutenção e desenvolvimento do ensino (R$ 62,8 bilhões).
Esses valores constam no orçamento aprovado deste ano.
Motivos
O aumento dos gastos com juros da dívida pública é uma consequência da alta da Selic, a taxa básica de juros da economia, que subiu 12 vezes desde março de 2021 (2% ao ano) para 13,75% ao ano em agosto deste ano. A alta da Selic encarece os juros em geral.
Esse é o maior patamar da Selic em quase seis anos e também a maior taxa real (descontada a inflação) do mundo, de acordo com levantamento compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management. A taxa brasileira é mais do dobro da taxa do 2º colocado.
Em junho, o BC informou que, além de subir mais os juros, a taxa precisará permanecer alta por um período maior de tempo
As despesas com juros também cresceram por conta do forte aumento da inflação . Cerca de um terço da dívida é atrelada aos índices de preços.
Outro fator é a disparada do dólar . A moeda norte-americana era cotada ao redor de R$ 4 em janeiro de 2020, antes da pandemia, e agora passa de R$ 5,26.
O que dizem os analistas
Para o economista José Luis Oreiro, professor da Universidade de Brasília, a taxa de juros pode ser diminuída, o que amenizariam também os juros da dívida.
Ele argumenta que o Banco Central não precisava ter impulsionado a Selic para o atual patamar. Em março de 2021, a taxa estava em 2% ao ano. O BC elevou os juros básicos na tentativa de conter a inflação.
No entanto, para Oreiro, a disparada da inflação decorre de motivos que a taxa de juros não consegue controlar, como choques nas cadeias produtivas, em razão da pandemia de Covid, e da guerra na Ucrânia, que gerou aumento de preços de combustíveis e alimentos. "Taxa de juros não resolve nenhum desses problemas", afirmou.
O especialista defende que o BC comece a reduzir os juros, o que aliviar as despesas financeiras do governo e permitir gastos e investimentos produtivos, capazes dinamizar a economia. Os juros altos, na visão de Oreiro, beneficiam apenas uns poucos setores.
"Quando aumenta a taxa de juros, chega a esse valor aí, R$ 500 bilhões [de despesas com juros da dívida]. Que vão parar no bolso de alguém, de quem tem aplicações em renda fixa, das tesourarias dos bancos, dos investidores com altas aplicações em bancos de investimentos", argumentou.
Por outro lado, o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, afirmou que o aumento dos juros era necessário diante da escalada da inflação no mundo inteiro. Mas ele lembrou que, no caso do Brasil, outros fatores fizeram o BC ter de elevar os juros.
Ele citou proposta defendidas pelo governo e aprovadas pelo Congresso que aumentaram os gastos públicos e geraram dúvidas sobre a responsabilidade fiscal do país, como a PEC dos Precatórios e a PEC Kamikaze.
"Uma parte é inevitável, tem um choque inflacionário global, todos os bancos centrais estão reagindo e o nosso também teve de reagir", afirmou.
"Mas tem outra parcela disso que decorre de uma piora na percepção [dos investidores] sobre o quadro fiscal, e isso gera pressão nos juros", concluiu o economista.
Campos Neto avaliou que o próximo governo, independente de quem ganhe a eleição, precisará reverter o rombo nas contas públicas. O objetivo, defendeu, é mostrar ao mercado que a dívida brasileira é sustentável, o que permitirá a queda dos juros e a redução nas despesas financeiras.

Resultado, o melhor desde janeiro deste ano, superou expectativas de analistas. Superávit comercial foi recorde no mês. Navio porta-contêineres no porto de Xangai, no leste da China, em foto de abril de 2022 Chen Jianli/Xinhua via AP As exportações da China cresceram 18% em julho em relação ao ano anterior, o ritmo mais rápido desde janeiro de 2022 e superando as expectativas dos analistas, enquanto as importações aumentaram 2,3%, mostraram dados alfandegários neste domingo (7). Analistas ouvidos em uma pesquisa da Reuters esperavam que as exportações subissem 15% após a alta de 17,9% em junho. Já a previsão de importações era de 3,7% após a subida de 1% no mês anterior. A China registrou um superávit comercial recorde de US$ 101,26 bilhões em julho, contra uma previsão de um superávit de US$ 90 bilhões na pesquisa e um superávit de US$ 97,94 bilhões em junho.

Seletivo oferece 11 vagas e inscrições serão abertas pela prefeitura a partir de 22 de agosto. Veja escolas com vagas. Porto Velho abre seletivo para área de pedagogia Arquivo/SVM A Secretária Municipal de Educação (Semed) divulgou edital de processo seletivo, por meio da avaliação de títulos, para contratação de 11 professores de pedagogia (séries iniciais). O salário ofertado na seleção é de R$ 2.884,22 e haverá acréscimo de 28% nesse valor caso o educador assuma lotação em escolas da zona rural. O município também oferece auxílio alimentação de R$ 500 e auxílio deslocamento de R$ 178,20. Segundo a Semed, os educadores terão 30 horas semanais de trabalho, e o contrato com o município deve durar dose meses, podendo ser prorrogado por igual período. As inscrições só começam a partir de 22 de agosto e serão feitas no site da prefeitura de Porto Velho até 28 de agosto. As vagas são para as escolas: Francisco Braga – Lago do Cuniã Pe. José Pucci – Distrito de Calama Flor de Cupuaçu – BR 364, Assentamento Santa Rita São Luiz Gonzaga – Distrito de São Carlos Monte Horeb – Distrito de Demarcação Rio Verde – Rio Jamary Agrovila Rio Verde Castro Alves – Distrito de Calama João de Barros Gouveia – Distrito de Demarcação Maria Angélica Queiroz de Oliveira – Linha 32, Gleba Rio das Garças O edital do seletivo foi publicado no Diário Oficial da Semed.

Quem solicitou isenção da taxa, segundo Cebraspe, pode consultar a situação a partir de 15 de agosto. Policial civil durante operação em Rondônia Polícia Civil/Divulgação Terminou nesta sexta-feira (5) o prazo para os candidatos se inscreveram no concurso público da Polícia Civil de Rondônia (PC-RO). Segundo edital do Cebraspe, que organiza o concurso, quem conseguiu se inscrever no concurso público pode pagar o boleto até 25 de agosto. Já os candidatos que solicitaram a isenção da taxa do concurso, como doadores de sangue e mesários voluntários, poderão consultar o deferimento a partir da segunda, 15 de agosto. Em caso de indeferimento, o recurso poderá ser interposto a partir de 16 de agosto no site do Cebraspe. A taxa para inscrição foi de R$ 204,96 para os cargos de delegado de polícia e médico-legista; e de R$ 190 para os demais cargos. Ao todo, o concurso tem 319 vagas , sendo que 145 são para agente de polícia (veja a tabela abaixo). Vagas para o concurso da PC-RO Todos os cargos do concurso da PC-RO vão exigir formação em nível superior e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) será a banca responsável pelo concurso público. Provas em datas diferentes As provas objetivas para delegado, médico-legista, datiloscopista e técnico em necropsia serão aplicadas no dia 25 de setembro. Já as provas para escrivão e agente de polícia estão marcadas para 9 de outubro. Segundo o Cebraspe, as provas objetivas e discursivas serão aplicadas nas cidades de Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena. Salários Os cargos de delegado e médico-legista têm os salários mais altos do concurso da PC-RO, confira abaixo: Delegado: R$ 15.500 Médico-legista: R$ 15.500 Escrivão: R$ 5.083 Técnico em necrópsia: R$ 5.083 Agente de polícia: R$ 5.083 Datiloscopista: R$ 5.083

Ferreira já presidiu a companhia e deixou o posto no início de 2021, depois de ver o processo de privatização da empresa perder força. O novo Conselho de Administração da Eletrobras elegeu na sexta-feira (5) o ex-presidente-executivo Wilson Ferreira Júnior para retornar ao cargo e o ex-CEO da Petrobras Ivan Monteiro como presidente do colegiado, disse a empresa em um comunicado. Acionistas também nomearam na sexta-feira um novo conselho de administração para a empresa recém-privatizada. Ferreira assumirá o cargo em 20 de setembro, retornando ao cargo que já ocupou de 2016 a 2021. Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras Marcelo Camargo/ Agência Brasil O atual presidente-executivo, Rodrigo Limp, permanecerá na empresa como diretor de Regulação e Relações Institucionais. Ferreira havia deixado a Eletrobras no início de 2021, depois de ver o processo de privatização da empresa perder força, dizendo na época que o mesmo havia sido adiado pela pandemia e paralisado no Congresso. O governo, no entanto, conseguiu privatizar a maior empresa de geração e transmissão de energia da América Latina no início deste ano em um negócio de R$ 33,68 bilhões, que abriu o caminho para o retorno de Ferreira ao seu antigo posto. 'Foi bastante bem-sucedida', destaca especialista sobre oferta de ações da Eletrobras O movimento representa um novo começo para Ferreira, que assumiu o comando da Eletrobras pela primeira vez em 2016, indicado pelo ex-presidente Michel Temer para acompanhar o processo de privatização desde seus primeiros passos. Ele manteve o cargo sob o presidente Jair Bolsonaro, mas deixou a gigante de energia elétrica no ano passado para liderar a distribuidora de combustíveis Vibra Energia, pois sentiu que a operação para a privatização não seria bem-sucedida. Rumores de seu retorno à Eletrobras circulavam desde que ele renunciou ao cargo na Vibra no mês passado. "Os mercados devem ver isso como positivo", disse o Credit Suisse no mês passado. "(Ferreira) foi CEO de 2016-2021 e iniciou a transformação da empresa, então a implementação de um novo plano de eficiência poderia ser mais rápida."

Desde 1996, tabela para o cálculo do imposto de renda das pessoas físicas acumula defasagem de 147,40%, segundo levantamento. Atualização foi promessa da campanha de 2018, mas não foi cumprida. Aplicativo da Receita Federal Marcello Casal Jr/Agência Brasil Com a disparada da inflação, a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) chegou a 31,3% só no governo de Jair Bolsonaro, de acordo com cálculos realizados pelo Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) a pedido do g1. O estudo leva em conta a inflação medida pelo IPCA no acumulado de janeiro de 2019 até junho deste ano. A última correção da tabela foi realizada em 2015 e o aumento da defasagem tem aumentado a tributação dos mais pobres e obrigado a cada ano um número maior de brasileiros a pagar imposto de renda. LEIA TAMBÉM: Imposto de Renda faz 100 anos em 2022 à espera da aprovação de reforma pelo Congresso Dados do IR mostram que super-ricos têm mais isenções e pagam menos imposto no Brasil O levantamento da Unafisco mostra também que, de 1996 a junho de 2022, a defasagem acumulada da tabela do IR das pessoas físicas é de 147,4%. No começo do ano, estava em 134,5%. A atualização da tabela foi uma promessa da campanha de 2018 de Bolsonaro, mas não foi cumprida. O então candidato defendeu também isenção para quem ganha até 5 salários mínimos. A mudança no IR agora virou promessa para 2023. Nesta semana, o presidente disse que a correção para o próximo ano já foi acertada com o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas não foram antecipados detalhes. Corrigindo a tabela apenas pela defasagem acumulada desde 2019, a faixa de isenção passaria dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 2.500,44. Se houvesse correção de toda a defasagem acumulada, a isenção seria aplicada a quem ganha até R$ 4.710,49 mensais. (Veja mais abaixo simulação dos auditores que mostra como ficaria a tabela com as correções integral e parcial). Ajuste do IR é promessa de 2018, mas Bolsonaro empurra para 2023; entenda Procurado pelo g1, o Ministério da Economia informou que não vai se manifestar sobre a defasagem e atualização da tabela do Imposto de Renda. Aumento da carga tributária e 'arrecadação indevida' Na prática, a não correção da tabela representa um aumento da carga tributária para a população. Isso porque a defasagem faz com que muitos contribuintes deixem de ser isentos ou passem a pagar uma alíquota maior em relação ao ano anterior, uma vez que reajustes salariais (ainda que abaixo da inflação) podem fazer com que a pessoa entre em outra faixa de renda da tabela. "É um aumento brutal da carga tributária para a classe média e para os pobres e um descumprimento da promessa de campanha de não ter aumento de imposto", afirma o presidente da Unafisco Nacional, Mauro Silva. "Para que nunca tivesse ocorrido aumento de imposto de renda na gestão Bolsonaro, desde o primeiro mês de governo deveria ter sido reajustado a tabela pela inflação do ano anterior (2018) e assim sucessivamente nos anos seguintes. Isso pode ser feito por meio de medida provisória", afirmam os auditores no estudo. O número de declarações recebidas neste ano pela Receita Federal subiu para 36,3 milhões, um novo recorde histórico, superando o total do ano passado em 2,154 milhões, o que representa um aumento anual de 6,3%. Número de isentos aumentaria em mais de 5 milhões com correção O número de contribuintes isentos do Imposto de Renda ao menos triplicaria se a tabela da base de cálculo fosse corrigida integralmente pela inflação acumulada nos últimos anos, de acordo com as estimativas dos auditores. Segundo a Unafisco, o número de isentos passaria de 7,6 milhões para 13,1 milhões (5,5 milhões a mais) com uma correção da defasagem acumulada na gestão Bolsonaro, podendo chegar a 23,8 milhões (16,2 milhões a mais) com um ajuste integral da tabela, de 147,4%. Defasagem da tabela do Imposto de Renda g1 economia Impacto fiscal da perda de arrecadação Apesar do impacto de uma correção da tabela nas contas públicas, a avaliação dos auditores é que se trata de uma questão de justiça tributária, uma vez que se trataria de uma arrecadação indevida. "Cada 1% de inflação não recuperada na tabela equivale a R$ 2 bilhões a mais de arrecadação indevida", diz Silva. O levantamento da Unafisco mostra que uma correção parcial de 31,3% da tabela do IR faria a arrecadação federal com o imposto cair para R$ 250 bilhões, o que representaria um impacto fiscal da ordem de R$ 63 bilhões para o governo federal. Em junho do ano passado, o governo enviou uma proposta de correção parcial da tabela para o Congresso como parte da reforma tributária. A proposta chegou a ser aprovada pela Câmara dos Deputados, mas segue paralisada no Senado. Pouco se avançou também nas discussões sobre a revisão e simplificação do sistema tributário brasileiro. O Brasil é um dos poucos países, atualmente, que não taxam a distribuição de lucros e dividendos para pessoas físicas, que vigorou até 1995 e foi extinta. Analistas avaliam que, ao taxar pouco a renda e o patrimônio, e muito o consumo — na comparação com outros países —, o sistema tributário brasileiro penaliza a parcela mais pobre da população e beneficia os muito ricos.
O programa deste domingo mostra a história de um casal do Sul de Minas Gerais que investiu em técnicas e melhorou a produção de leite. Veja os destaques do Globo Rural deste domingo (07/08/2022)
O Globo Rural deste domingo (07) mostra a história de um casal do Sul de Minas Gerais que investiu em técnicas e melhorou a produção de leite.
Tem ainda a união entre pesquisadores e pecuaristas para proteger a raposinha, espécie em extinção, o plantio de cacau que recupera áreas degradadas e muito mais!
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Benefício está previsto para o caso de empresas que não tenham local onde as mães possam amamentar. O valor do auxílio-creche varia conforme a empresa e suas políticas internas. José Cruz/Agência Brasil A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê que toda empresa que tenha mais de 30 funcionárias com idade acima de 16 anos deve fornecer um local onde as colaboradoras possam manter e cuidar dos filhos no período de amamentação. Caso haja creche no local de trabalho, a lei também garante dois intervalos de meia hora durante a jornada da trabalhadora. Mas, caso a empresa não tenha esse local disponível, ele pode ser substituído pelo pagamento do auxílio-creche, também chamado de reembolso creche. Segundo a advogada especialista em direito do trabalhador Ingrid Raquel Sales dos Reis, o direito ao auxílio também se estende à trabalhadora que estiver em aviso prévio. Pai tem direito? Algumas empresas disponibilizam para pais, mas não são todas. Por isso, verifique quais as políticas internas da sua empresa. Também é importante confirmar com o sindicado da sua classe se pais tem acesso ao auxílio, diz Reis. Licença-paternidade: veja quem tem direito e como pedir o benefício Falta no trabalho: veja as 12 situações em que o trabalhador pode se ausentar sem desconto no salário Qual o valor do benefício? O valor varia conforme a empresa e suas políticas internas. Também pode haver mudanças conforme acordos coletivos e individuais feito com os funcionários, por isso pode ocorrer uma variação de valor de uma funcionária para outra. Por quanto tempo é pago o auxílio-creche? Por lei, o auxílio deve ser de zero a seis meses, mas pode ser estendido até seis anos de idade da criança. O que fazer se a empresa não quiser pagar o benefício? Segundo a advogada, se a empresa tiver todos os requisitos obrigatórios para a concessão do benefício (ter mais de 30 trabalhadoras acima dos 16 anos) e mesmo assim se negar a pagar o auxílio, poderá sofrer punição e ser multada. Como solicitar? Apresentando a certidão de nascimento da criança no setor de Recursos Humanos da empresa.

Cerca de R$ 9,2 bilhões retornarão para as contas do FGTS, devidamente corrigidos. O pedido de saque pode ser feito pelo aplicativo FGTS Fabiana Figueiredo/G1 A partir deste sábado (6), a Caixa Econômica Federal vai iniciar o retorno às contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos valores do saque extraordinário que foram creditados automaticamente em conta digital do Caixa Tem, mas não foram movimentados pelos titulares. Como acessar o Caixa Tem Saque do FGTS de até R$ 1 mil: veja perguntas e respostas Cerca de R$ 9,2 bilhões retornarão para as contas do FGTS, devidamente corrigidos, em cumprimento à Lei 14.075/2020, segundo o banco público. O FGTS rende o equivalente à taxa referencial (TR) mais 3% ao ano. “Conforme previsto nessa legislação, os valores creditados automaticamente ficam disponíveis para movimentação pelo trabalhador pelo prazo de 90 dias, de acordo com calendário de pagamentos amplamente divulgado, e, caso não sejam sacados, retornam para as contas do FGTS corrigidos”, diz a Caixa, em nota. A Caixa destaca que, em todo o calendário de pagamento, foram liberados cerca de R$ 30,1 bilhões para aproximadamente 43,7 milhões de trabalhadores com direito ao saque. Os pagamentos foram liberados até 15 de junho, conforme o mês de nascimento do trabalhador. Os trabalhadores que movimentaram o Saque Extraordinário, em qualquer valor, não terão o saldo remanescente retornado às contas de FGTS, permanecendo o saldo disponível na conta do Caixa Tem. Não saquei, e agora? Apesar de o dinheiro voltar para o FGTS, os trabalhadores que deixaram de sacar terão uma nova oportunidade. Até 15 de dezembro, eles poderão pedir o crédito novamente, com o dinheiro sendo transferido para o Caixa Tem em até 15 dias. O pedido de saque pode ser feito pelo aplicativo FGTS. A consulta pelo site da Caixa foi desativada há alguns meses, restando apenas o aplicativo como meio de contato eletrônico. O aplicativo FGTS pode ser baixado pelo celular: Clique aqui para baixar o app para celulares Android Clique aqui para baixar o app para celulares iOS (Apple)

INSS chegou a cancelar compras no ano passado por suspeita de sobrepreço, mas retomou em 2022 pagando quase o dobro. Auditores veem indícios de irregularidade; instituto nega. Fachada do edifício-sede do INSS em Brasília Marcello Casal Jr./Agência Brasil Relatório divulgado pela Controladoria-Geral da União indica que o INSS ignorou suspeitas de sobrepreço apontadas por auditores da CGU, neste ano, em uma licitação para contratar vigilância em três superintendências regionais. Como resultado, o instituto prevê agora pagar valores até 65 vezes maiores que os estimados em 2021 – quando os editais foram suspensos, justamente, por indícios de sobrepreço. As propostas vencedoras somam R$ 153 milhões – quase o dobro dos R$ 77,86 milhões previstos originalmente – o que não significa que todo o valor será desembolsado. Enquanto esses contratos estiverem vigentes, o INSS pode demandar os produtos e serviços de vigilância na quantidade que julgar necessário. O INSS nega irregularidades e diz que está adotando as providências recomendadas pela CGU. No relatório, a CGU deixa claro que a auditoria é "preventiva" – ou seja, voltada a mitigar riscos antes de uma contratação e não a homologar ou suspender o contrato. As licitações de 2021 De acordo com o relatório da controladoria, a primeira tentativa do INSS de contratar vigilância ostensiva e eletrônica para as superintendências do INSS de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ocorreu em 2021. Dois pregões foram lançados em abril de 2021, mas os atos foram revogados pelo próprio INSS no mês seguinte após denúncias de irregularidades. A ideia, naquele momento, era gastar R$ 67,3 milhões com vigilância ostensiva e R$ 10,56 milhões com segurança eletrônica. No relatório mais recente, os auditores da CGU afirmam que não há registro de que as denúncias desses primeiros pregões tenham sido adequadamente analisadas. "Os documentos apresentados e que embasaram a revogação dos pregões, relacionados à denúncia em relação à qual houve ‘análise preliminar e incipiente’ pelo INSS, não apresentaram manifestação conclusiva acerca de sua procedência para justificar o ato de revogação dos editais", diz o relatório. A licitação mais recente Passado mais de um ano, o INSS voltou ao tema. Em 20 de junho deste ano, o instituto publicou um novo pregão unificado para contratar vigilância ostensiva e eletrônica para as três superintendências. Desta vez, no entanto, os valores previstos mais que dobraram. As estimativas passaram para R$ 78,76 milhões (vigilância ostensiva, alta de 17%) e R$ 90,67 milhões (eletrônica, alta de 758,4%). Segundo o relatório da CGU, o INSS optou desta vez por uma contratação com cobertura de riscos, uma espécie de seguro privado. "Entretanto, inexiste qualquer demonstração, analítica e fundamentada, de que a contratação com cobertura de risco é a medida mais econômica para a Administração", dizem os auditores. Além dessa garantia extra, o INSS passou a descrever os itens a serem adquiridos de maneira mais específica, o que também gerou mudanças drásticas nos valores orçados. Para o detector de metais portátil, a diferença foi de 6.400%: a unidade passou de R$ 6,01 para R$ 390,62. Já no sensor de presença com fio, o preço previsto foi de R$ 9,61 para R$ 364,33 – alta de 3.691%. Licitação com problemas foi referência Os auditores da CGU também apontaram, na auditoria preventiva, que o INSS estava usando como base uma outra licitação com problemas, realizada em 2019 pela superintendência regional Sudeste I. De acordo com outro relatório da CGU, também concluído em 2022, esse pregão tomado como referência registrou "sobrepreço na contratação de serviços de vigilância eletrônica no montante estimado de R$ 17.442.274,70 (66,2% do valor contratado)". “Além de assumir o risco de utilizar parâmetros para os quais já havia apontamento de possível sobrepreço, pela CGU, pela AUDGER e por Grupo de Trabalho constituído no âmbito do INSS, a Autarquia inseriu em Edital especificações em relação aos itens a serem contratados que aumentaram os preços estimados, mesmo com o apontamento efetuado pela Procuradoria Federal Especializada (PFE) junto ao INSS”, concluem os auditores. INSS manteve contratação O INSS recebeu uma versão preliminar da auditoria preventiva antes de abrir as propostas – mas, mesmo assim, informou que realizaria a disputa nos termos previstos. A CGU, então, concluiu o documento definitivo com um alerta. “Cabe à autarquia [INSS] certificar-se da economicidade da contratação, considerando, inclusive, que já estava ciente dos riscos aos quais o modelo de contratação estava exposto e, ainda assim, assumiu o risco de realizar a contratação utilizando parâmetros já avaliados por auditoria pretérita da CGU e que, ainda assim, estão em patamares muito superiores àqueles praticados em contratações anteriores do INSS e de valores referenciais de contratação do mesmo tipo de serviço”, diz o documento. A licitação foi concluída e, ao fim do processo, o valor máximo a ser contratado ficou em R$ 138,8 milhões – abaixo dos R$ 169,43 milhões previstos no início do pregão. Apesar de ter recebido o relatório preliminar e defendido os parâmetros adotados na resposta à CGU, o INSS disse em nota à TV Globo que está adotando "as providências necessárias através do devido processo legal, com vistas à elucidação das questões apontadas pelo órgão de controle”. O INSS negou irregularidades e ressaltou que a forma como se deu a licitação não exige a contratação dos serviços. "Todas as contratações e licitações do INSS são balizadas nas legislações vigentes e passam por análise de consultoria jurídica, na Procuradoria Federal Especializada, previamente à realização das licitações", diz o órgão. VÍDEOS: notícias sobre política

Na semana passada, a pesquisa da ANP mostrou que os preços recuaram nos postos do país. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta sexta-feira (5) que seus sistemas estão temporariamente fora do ar, dentre eles o levantamento semanal de preços, devido a um ataque cibernético ocorrido na véspera. Preços dos combustíveis voltaram a recuar na semana passada Marcelo Brandt / G1 "Como medida de segurança, todos os sistemas foram retirados do ar para avaliação dos riscos à segurança cibernética da agência", afirmou a reguladora em nota. Na semana passada, a pesquisa da ANP mostrou que os preços dos combustíveis voltaram a recuar nos postos do país. O valor do litro da gasolina atingiu o menor patamar em mais de um ano. Queda nos preços A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS. Além disso, nas últimas semanas, a Petrobras tem reduzido o preço de venda dos combustíveis para as refinarias. Nesta sexta-feira, a estatal reduziu valor do litro da gasolina em 3,88%. Antes, já havia cortado em 4,93%. Nesta sexta-feira, a Petrobras também começou a vender o diesel mais barato. O valor médio do litro passa de R$ 5,61 para R$ 5,41 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou 3,57%. Petrobras reduz em 3,5% o preço do diesel nas refinarias Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

Em junho, agência deu 30 dias para as operadoras bloquearem a prática, que consiste em efetuar mais de 100 mil chamadas de até 3 segundos por dia. Dados são preliminares. Anatel considera como chamadas automáticas abusivas a prática de fazer mais de 100 mil ligações de até 3 segundos por dia Jornal Nacional/ Reprodução A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quinta-feira (4) que o número de ligações abusivas feitas por robôs caiu cerca de 55% após a decisão que obrigou o bloqueio desse tipo de chamadas. Os dados divulgados ainda são preliminares. No começo de junho, a Anatel determinou às empresas de telecomunicações o bloqueio das chamadas automáticas abusivas ao expedir uma medida cautelar (urgente e provisória). As empresas tiveram 30 dias para se adaptar à norma. A agência considera como chamadas automáticas abusivas ("robocalls", no termo técnico) a prática de fazer mais de 100 mil ligações por dia com duração de 0 a 3 segundos. Para esse tipo de chamada, as empresas utilizam robôs que ligam automaticamente para o contato. O objetivo é saber se o número existe para depois oferecer produtos e serviços. Algumas empresas de cobrança também utilizam "robocalls". Segundo os dados divulgados pela agência, o volume de chamadas curtas (de até 3 segundos) geradas pelas prestadoras caiu de 1,21 bilhão – volume gerado na primeira semana de publicação da ordem de bloqueio – para 550 milhões na quinta semana seguinte. Ou seja, uma queda de 54,54%, que a agência arredondou para 55%. Os dados ainda são preliminares porque consideram as informações enviadas pelas empresas que prestaram contas para a Anatel. Os dados enviados pelas demais prestadoras foram considerados inconsistentes ou incompletos, portanto não aptos à consolidação. A agência afirma que, apesar de preliminares, os dados indicam "queda consistente e constante no volume de chamadas curtas geradas nas redes dessas prestadoras". Além de determinar o bloqueio das ligações de "robocalls", a agência permitiu que as operadoras cobrem pelas chamadas de até 3 segundos, o que até então não era permitido. Em nota, a agência diz que estão sendo realizadas fiscalizações em empresas que apresentaram condutas inconsistentes com a medida cautelar, bem como está sendo acompanhada a regularização das que apresentaram dados incompletos ou inconsistentes. Foram, segundo a Anatel, instaurados oito processos sancionatórios. Anatel anuncia medidas para bloquear o telemarketing abusivo Recordistas Ainda de acordo com o balanço divulgado pela Anatel, as empresas que mais fazem chamadas abusivas são as que que oferecem infraestrutura de telecomunicações para: centrais de atendimento; empresas de serviços especializados de teleatendimento; telemarketing e cobrança; empresas de telecomunicações; empresas do setor financeiro (bancos, empresas de crédito e cobrança/escritórios de advocacia). Também foram observadas empresas de varejo, turismo, supermercados e entidades que pedem doações, dentre outras. Terminado o período de adaptação estabelecido na cautelar, 186 usuários de serviços de telecomunicações foram bloqueados por 15 dias por infringirem o limite estabelecido na medida cautelar, de 100 mil chamadas curtas diárias.